Na próxima sexta-feira (10), será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o índice utilizado para calcular o reajuste do teto da aposentadoria e dos benefícios que estão acima do salário mínimo.
O índice utilizado pelo governo para aplicar o aumento nos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é a inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o aumento do custo de vida das famílias que têm como renda até cinco salário mínimos. O valor a ser aplicado é medido no ano anterior, ou seja, de 2019.
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Até o mês de novembro o INPC acumulado foi de 3,22%. Mas, a expectativa é que esse índice chegue a ficar em 4,1%, a mesma taxa que aumentou o salário mínimo do país.
A última estimativa que o governo enviou para o Congresso, apontava que o INPC iria encerrar o ano em torno de 3,3%. Esse valor foi enviado pelo Planalto para que pudesse ser realizado o aumento do piso na proposta orçamentária deste ano.
Apesar disso, o ministro da economia, Paulo Guedes, já havia indicado que esse percentual poderia ser maior, afinal alguns fatores contribuíram para isso como a inflação que sofreu uma aceleração nos últimos meses, o dólar também aumento e o preço da carne disparou.
Se o INPC fechar o ano com a expectativa do governo, ele deve ficar próximo a inflação do país que é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Com o acréscimo aplicado o reajuste no teto da aposentadoria e dos benefícios pagos pelo INSS será vantajoso. Em 2019, o teto era de R$5.839,45, segundo as expectativas pode passar para R$6.079.
Tomando como base esse aumento, um beneficiário que ganha R$2.000 passará a receber R$2.082,20.
Os medidores de inflação monitoram os preços de produtos e serviços do varejo, levando em consideração as famílias que recebem entre um e 40 salários mínimos no país.