Piso federal de 2020 eleva em R$ 2,3 bi despesas da União

Com o novo piso federal instituído por meio de Medida Provisória, assinada no último dia 31, pelo presidente Jair Bolsonaro, as contas da União irão ter um crescimento significativo este ano. De acordo com as previsões, os números chegam a R$ 2,385 bilhões.

Piso federal de 2020 eleva em R$ 2,3 bi despesas da União
Piso federal de 2020 eleva em R$ 2,3 bi despesas da União

O valor é fruto do reajuste que passa a valer a partir do dia 1º de janeiro para todos os trabalhadores que recebem mensalmente o valor correspondente ao salário mínimo em seus empregos. A elevação no benefício foi de R$ 998,00 para R$ 1.039,00.

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De acordo com o governo, o aumento de gastos deverá ser compensado pelo corte de outras despesas. Tais medidas serão tomadas para que o teto de gastos da União seja cumprido. Este valor limite foi definido no último trimestre pelo Congresso Nacional e delimita as despesas para o 2020.

O Tesouro Nacional divulgou na semana passada uma estimativa de que cada aumento de um real no salário mínimo gera incremento de R$ 298,2 milhões ao ano nas despesas do governo federal.

Salário mínimo em 2020 representará R$ 8 a mais do que o aprovado na proposta orçamentária elaborada pela União, que era detalhado o final de R$ 1.031. A despesa adicional é calculada multiplicando R$ 298,2 milhões por 8.

O benefício impactará nas despesas com os benefícios previdenciários, assistenciais, o seguro desemprego e o abono salarial. Valor agora inclui apenas a correção da inflação, que, este ano, leva em consideração a previsão do INPC.

Em linhas gerais, não há ganho real e mantem-se apenas o mesmo nível de antes, considerando a alta do custo de vida.

Governo detalha que o novo valor é lançado tendo em comparação e levando como referência recente alta do preço da carne.

Ainda foi considerado que com estes pontos, a relação pontuou que gerou uma expectativa de INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) mais alto, o que está refletido no piso federal de 2020. Informações foram divulgadas em nota publicada no site do Ministério da Economia.

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