Quem deseja solicitar um crédito imobiliário pela poupança deve ficar atento, pois os números estão positivos. Durante o mês de novembro a modalidade apresentou o melhor resultado do ano, com uma liberação de R$ 7,78 bilhões. O aumento foi de 59,6% em comparação ao mesmo período em 2018, confirmando a recuperação do setor.
Tais dados comprovam que o mês de novembro foi o melhor para o financiamento imobiliário desde maio de 2015, época de uma das piores crises do serviço.
Somente em 2018, foram financiados mais de 28,9 mil unidades nas modalidades construção e aquisição.
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O número apresentou uma queda de 2,5% em relação a outubro, mas também teve um crescimento de 46,3% se comparado com novembro do ano passado.
Demanda de crédito imobiliário nas instituições financeiras:
- Caixa Econômica Federal
Nesse ano, a Caixa Econômica Federal contou com mais de R$ 22,813 bilhões de financiamento para construção e compra de imóveis. Os números representam os gastos de janeiro até novembro e equivalem a uma participação de mercado de 32,6%.
- Bradesco
Já o Bradesco, foi a segunda instituição financeira que mais forneceu o serviço, ficando em segundo lugar. Ao todo, foram liberados cerca de R$ 16,206 bilhões (23,1%) também para construção e aquisição de imóveis.
- Itaú
Em terceiro colocado, esteve o Itaú Unibanco, responsável pelo financiamento de R$ 14,796 bilhões (21,1%).
Apesar do crescimento do serviço, o setor ainda precisou lidar com uma queda na competitividade da poupança.
De janeiro até novembro desse ano, a caderneta apresentou saques líquidos de R$ 1,2 bilhão. Se comparado ao ano passado, os valores tiveram uma redução considerável, tendo em vista que a captação líquida foi positiva em R$ 3,05 bilhões.
Demais modalidades de financiamento
Uma opção que também vem sofrendo modificações no mercando de crédito imobiliário é o programa Minha Casa Minha Vida.
Desenvolvido e administrado pelo governo federal, o projeto passará por reformas em 2020 e permitirá que seus cadastrados possam comprar imóveis prontos ou selecionar a empresa responsável pelas obras.
Até então, a construção acontecia por meio de contratos do governo com empreiteiras responsáveis pelo planejamento e execução dos condomínios imobiliários. Agora, o brasileiro terá maior liberdade para definir os detalhes de sua residencia.