Minha Casa Minha Vida vai receber novidades em 2020

Desenvolvido em 2009 como o objetivo de ajudar os brasileiros de baixa renda a terem uma casa própria, o programa Minha Casa Minha Vida vem passando por modificações durante o governo de Jair Bolsonaro. Entre as mudanças previstas para o ano de 2020, os cadastrados poderão utilizar o valor do investimento para comprar um imóvel já pronto.

Minha Casa Minha Vida vai receber novidades em 2020
Minha Casa Minha Vida vai receber novidades em 2020

Por meio da concessão de um voucher, será possível obter o valor do financiamento para poder comprar a casa. Anteriormente, todas as construções obrigatoriamente precisariam ser feitas pelas construturas do programa.

Agora, o proprietário poderá escolher a empresa, local e também terá a oportunidade de adquirir um imóvel já pronto.

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O voucher servirá como uma especie de pagamento, autorizando o financiamento. O pagamento será feito por meio da Caixa Econômica Federal.

No caso dos brasileiros com uma renda mensal de até R$ 1.200, o valor concedido será de aproximadamente R$ 60 mil e esses não terão taxas de juros.

Já quem recebe acima dos $ 1.200, com um teto de R$ 5,000, contarão com a mesma quantia, porém terão uma taxa de juros que vai variar de 4% a 4,5%.

Além do voucher, o governo federal também liberou os limites de uso do FGTS na hora de comprar um imóvel. Agora, os cariocas residentes do RJ, por exemplo, terão o valor do uso do FGTS de R$ 240 mil para R$ 180 mil.

Por fim, também foi proposto um aumento nas metas de habitações. No caso da faixa 1, a meta foi para 170 mil unidades. Para a faixa 2 o aumento foi para 40 mil. E para as faixas 2 e 3 o aumento fixou em 400 mil. Espera-se que o programa gere mais 610 mil unidades habitacionais.

Quem tem direito Minha Casa Minha Vida 2020?

O programa exige que os cadastrados tenham uma renda máxima de até R$ 5 mil e a probabilidade de aceitação varia de acordo com a necessidade de cada lar. Para poder ser um beneficiado é preciso:

  • Não ter casa própria, nem qualquer financiamento de imóvel em seu nome;
  • As famílias devem possuir uma renda de até três salários mínimos;
  • Não podem ser beneficiadas por nenhum outro programa de habitação social do governo;
  • Para pessoas autônomos, é preciso apresentar o carnê do INSS.
  • É necessário apresentar comprovação de renda com carteira de trabalho e contracheque.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.