Secretário fala sobre taxa de desemprego no mandato Bolsonaro

A expectativa é de redução no número do desemprego no Brasil até 2022. O Governo Bolsonaro tem como um dos grandes desafios elevar o número de empregados no país. Segundo avaliação do secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, o ritmo será lento, mas chegará ao fim do mandato com índices em um dígito.

Secretário fala sobre taxa de desemprego até o fim do mandato Bolsonaro
Secretário fala sobre taxa de desemprego até o fim do mandato Bolsonaro

Em entrevista ao Valor Econômico, as previsões do secretário mostram que o índice desemprego chegará a 9,5% em 2022. A redução na taxa é avaliada por uma possível melhora do setor econômico.

Mas, ainda assim, o mercado de trabalho terá alguns desafios a enfrentar, entre eles: a informalidade com altos números, a falta de oportunidade para jovens e impacto causado por novas tecnologias.

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O secretário avalia ainda as expectativas para o emprego no próximo ano, em 2020. Para ele, a questão do desemprego no Brasil hoje tem muito mais a ver com uma questão estrutural.

Não é simplesmente a lei de oferta e de procura. Há uma mudança no perfil do mercado de trabalho. É por isso que a queda dos índices tem sido tão gradual.

Ainda em relação a taxa esperada de 9,5%, Rogério destaca que se obtiverem o valor em torno de 2,5% e 3% nos próximos três anos a mudança em relação à taxa de desempregados será mais intensa. Em suma, a alteração vai depender do crescimento econômico do país.

A avaliação pontua que os empregos que serão gerados, em sua maioria, serão nas áreas da construção civil, na área têxtil, segmentos que empregam de forma mais intensiva.

“Uma coisa é o emprego formal, e outra coisa é a ocupação de pessoas. Esse sim, eu acho que vai ser bastante vigoroso nos próximos anos”, finaliza o secretário durante a entrevista.

Ainda em relação as questões ligadas as mudanças econômicas, a exemplo da criação do Contrato Verde Amarelo, e da taxação de 7,5% os pagamentos do seguro-desemprego para financiar a desoneração de folha do primeiro emprego, ainda são pontos a serem reavaliados.

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