Começa hoje (20) o pagamento da parcela extra para sacar o FGTS. O acréscimo faz parte de uma medida provisória, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, que oferece ao trabalhador mais R$ 498 a partir do saque-imediato. Os depósitos serão realizados nas agências da Caixa Econômica e prometem mover mais de 10 milhões na economia nacional.
Terá direito de receber o adicional todos aqueles assegurados que tinham em suas contas ativas ou inativas, um saldo entre R$ 501 e R$ 998. Desde que o acumulado tenha sido até o dia 24 de julho (data de aprovação do projeto).
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Quem já recebeu os R$500 no calendário original, pode retornar ao banco a partir desta sexta-feira (20) para receber o restante de R$498.
Mas, se por exemplo, a pessoa tem disponível R$830,00 na soma das suas contas, e já retirou os R$500, desta vez poderá sacar R$330,00.
É preciso estar devidamente cadastrado no FGTS para poder ter acesso aos benefícios trabalhistas. Os trabalhadores que tiverem dúvidas se podem ou não receber, conseguem consultar por meio do aplicativo ‘FGTS’ e também no site da Caixa.
Para se informar, basta inserir o nome completo, número do CPF, PIS e PASEP. Na sequência, após criar um cadastro em ambas as plataformas, é possível puxar o extrato do fundo e saber toda a movimentação nas contas do titular.
Além disso, há também a possibilidade de se cadastrar no serviço de SMS da Caixa. Ele informará todas as novas datas de pagamentos, pendências, irregularidades, depósitos e mais. Ambas as ferramentas são gratuitas e podem ser acessadas por todos os brasileiros.
O que levar para fazer o saque do FGTS
Quem for retirar o dinheiro em uma agência Caixa precisa estar com o cartão cidadão em mãos. Aqueles que não tiverem o documento, basta apresentarem a carteira de trabalho com o número do PIS e do PASEP.
É válido relembrar que para os trabalhadores com conta poupança na instituição financeira, o deposito será feito automaticamente em suas contas. Já os correntistas, precisam entrar em contato com o banco e autorizar a transição.
Saque-imediato
Desenvolvido esse ano, o projeto concede entre R$ 500 e R$ 998 para todos os trabalhadores brasileiros registrados no FGTS. Seu pagamento é uma espécie de gratificação, segundo o presidente Bolsonaro, e não anula o recebimento total do fundo de garantia em caso de demissão. As primeiras parcelas foram liberadas no mês de setembro e o prazo final de retirada está marcado para o dia 31 de março.