Emprego Verde e Amarelo vai contar com estratégias para ser aprovado

O governo federal irá desenvolver estratégias para garantir aprovação de novo programa. A Medida Provisória (MP) 905 cria o Emprego Verde e Amarelo, que visa dar suporte econômico à empresas privadas na contratação de jovens entre 18 e 29 anos para seu primeiro emprego.
Emprego Verde e Amarelo vai contar com estratégias para ser aprovado
Emprego Verde e Amarelo vai contar com estratégias para ser aprovado
As medidas criadas para ajudar na aprovação é a interface entre o Rogério Marinho, secretário de Previdência e Trabalho, e sua equipe junto a entidades dos diversos setores produtivos da economia. Abrindo a estratégia de diálogo para empresários e políticos.
A agenda de defesa do secretário já começa na próxima semana, com viagem marcada para diversos estados do Nordeste. Na pauta, estão encontros com empresariado e lideranças locais.
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De acordo com o governo, os diálogos serão centrados para contornar a falha na divulgação do programa, que ficou conhecido como de taxação do seguro desemprego.
Este ponto na falha de comunicação foi admitido pelo próprio secretário ao participar de uma audiência na comissão do Trabalho do Câmara para discutir a medida do emprego Verde e Amarelo.
A ameaça de volta da proposta foi levantando quando o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), falou sobre a possibilidade. Desde então, a equipe econômica do governo atua nos bastidores, abordando parlamentares mais próximos e abrindo diálogo com o setor produtivo para evitar a volta ao Executivo.
Ainda entre as estratégias criadas pelo governo, incluiu a visita do secretário a alguns estados do país. Ele já marcou presença em vários municípios das regiões Sudeste e Sul. Na ocasião, fez eventos, a exemplo de como cafés da manhã com parlamentares, em Brasília.
E pretende, também, intensificar os trabalhos agora que a comissão mista do Congresso que vai analisar a matéria foi criada. A estratégia ainda visa acionar não só parlamentares em Brasília, mas os locais também.
Para tentar auxiliar na aprovação, setores que apoiam a MP enviam cartas, mensagens e publicam informações em jornais de cidade – em espécie de baixo assinado – para convencer parlamentares sobre a importância do programa.
Tais pontos são observados graças a formulação do texto ter tido a participação direta de representantes do setor produtivo.
Entre as entidades estão: Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL); Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde); Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel); e A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).
Este último elaborou cartilha que detalhava os pontos previstos pelo programa de forma lúdica, aproveitando para tratar os pontos positivos com a mudança, a exemplo da geração de empregos no país.