Assim como outros programas que beneficiam os brasileiros, o governo de Jair Bolsonaro pretende realizar mudanças e trazer um novo Minha Casa Minha Vida. Essas alterações prometem beneficiar com autonomia os cidadãos que serão selecionados.

O programa Minha Casa Minha Vida foi criado no ano de 2009, para subsidiar a casa própria para famílias de baixa renda e oferecer condições atrativas de financiamento para as moradias populares.
Atualmente, para ter acesso aos imóveis do programa existem duas formas, por financiamento ou concorrendo em sorteio.
Porém, o governo pretende fazer ajustes no programa e lançar um novo modelo. Nesse novo Minha Casa Minha Vida serão priorizados municípios com até 50 mil habitantes.
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Outra novidade é a distribuição de vouchers para que os beneficiários definam como será o imóvel. Desde a escolha do terreno, número de cômodos, pintura, arquitetura e etc. Claro que fazendo as seleções com base nos limites determinados para cada caso.
Segundo o ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, o valor desse voucher irá depender dos preços concorrentes no mercado imobiliário, no local da construção do imóvel.
A ideia é que o programa libere um valor médio de R$60 mil por beneficiário. Haverá também três tipos de voucher distribuídos.
O primeiro é o de aquisição, no qual o beneficiário poderá comprar o imóvel já pronto. O segundo é de construção, no qual os cidadãos poderão construir sua casa desde o início. Já o terceiro tipo de voucher será o de reforma, no qual o dinheiro encaminhado para o brasileiro será usado para melhorar a casa ou ampliar a casa que já existe.
Atualmente, os beneficiários não tem essas opções, eles recebem a casa pronta da construtora.
Em entrevista a um programa de televisão da TV Brasil, Gustavo Canuto falou das vantagens desta nova medida.
“Muitas vezes a família precisa ou quer uma casa mais simples e maior. Outra, com cômodos menores e mais qualidade de acabamento. A gente quer deixar isso a critério do beneficiário”, afirmou.
Inicialmente, os vouchers seriam oferecidos para as famílias que tiverem uma renda mensal de até R$1,2 mil. Aqueles com rendimento entre R$1,2 mil a R$5 mil entrarão no programa de financiamento.
Canuto disse ainda que a ideia é oferecer juros baixos para criar mais competitividade no mercado.
O governo prevê que o programa resulte na construção de 400 mil unidades no próximo ano. Conforme dados da pasta, em 2019 245 mil imóveis foram entregue e 233 mil estão sendo construídos.