O programa Emprego Verde Amarelo criado para estimular o trabalho de jovens entre 18 e 29 anos será responsável pela criação de 271 mil vagas. A previsão é do governo federal que defende a iniciativa como um dos pleitos da gestão atual para ajudar nas questões econômicas. Inicialmente haviam especulações de 1,8 milhões de vagas.
A estimativa inicial do governo chegando a um total de 1,8 milhão de vagas em um prazo de três anos de uma maneira geral, não considera apenas o programa.
Os valores divulgado pelo governo no mês passado fazem parte de um documento (chamado nota técnica) que analisa o impacto da medida, preparado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia.
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Do número total de 1,8 milhões, estima-se contratações para o programa entre os anos de 2020 a 2022 no seguinte modo:
- 271 mil seriam inclusões no mercado de trabalho participantes adicionais contratados devido ao Programa;
- Outros 1,52 milhão são participantes que teriam sido contratados sem o Programa.
Para incentivar a criação de novos postos de emprego o projeto vai oferecer para as empresas incentivos e descontos em impostos. Ou seja, na troca da contratação para o primeiro emprego, a empresa tem direito a desconto nos encargos de folha de pagamento.
Segundo o governo, os descontos aplicados com o programa devem tirar da arrecadação do Estado R$ 1.929,37 por trabalhador por mês, sendo considerado um salário médio de R$ 1.2 mil. Este número de acordo com os cálculos da Secretaria, não considera as pessoas que já seriam contratadas mesmo sem o programa Verde e Amarelo.
Para o governo, com a adoção da política cerca de 1,8 milhão de jovens vulneráveis serão integrados ao mercado de trabalho com salários de até 1,5 salário mínimo. Além deste benefício, ainda é estimada contratação de forma mais rápida do que se contassem única e exclusivamente com a recuperação da economia na ausência da medida.