Em 2020, corte no Bolsa Família pode desligar milhares de beneficiados

Mudanças no programa Bolsa Família devem acontecer no próximo ano. Com as novas regras orçamentárias previstas para 2020, a projeção de economista indica que 400 mil famílias devem deixar de receber o benefício. Por conta de um corte no Bolsa Família e na verba destinada ao projeto.

Em 2020, corte no Bolsa Família pode desligar milhares de beneficiados
Em 2020, corte no Bolsa Família pode desligar milhares de beneficiados

 

O programa que auxilia diversas famílias em todo o país que vivem em situação de extrema pobreza ou pobreza está com orçamento reduzido em 7,8%. De acordo com projeto orçamentário.

As ameaças são estudadas e detalhados pelo economista Francisco Menezes, e divulgadas pelo portal Extra. De acordo com o profissional, cerca de 400 mil famílias podem deixar de ser atendidas em 2020 caso a proposta orçamentária do governo seja aprovada.

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Em entrevista ao site, ele ainda detalha que o problema da fome tem voltado à tona. Segundo sua análise, as medidas que deveriam ser implementadas pelo governo é de aumento do programa, tendo em vista as necessidades atuais do país.

Ainda de acordo com o documento enviado pelo governo federal à Câmara de Deputados, a previsão é de fazer um corte no Bolsa Família em 2020 que não permitam novos cadastros. Tendo em vista os ajustes das questões orçamentárias.

De acordo com o Ministério da Cidadania, a cobertura do programa tem que ser compatível com o Orçamento federal. “Ao calcular suas despesas com o programa para 2020, o governo não incluiu novas famílias beneficiárias em suas projeções”, diz o órgão.

Ainda é estudada a possibilidade de manutenção nos atuais modelos do programa, que atingem mais de 13,2 milhões de famílias.

Além disto, o décimo terceiro salário, uma das propostas do governo Bolsonaro, não deve ser pago em 2020 caso mantenha as atuais projeções de orçamento.

O Governo Federal também estuda implementar outras mudanças do Bolsa Família atingindo uma possível união com outros três benefícios: abono salarial, salário-família e dedução por dependente no Imposto de Renda (IR).

A ideia seria fazer a inclusão destes programas, aumentando o número de pessoas atingidas. Partindo dos atuais 80 milhões para 92 milhões, e mantendo o orçamento anual de R$ 52 bilhões que regem os quatro programas.