Banco Inter inicia internacionalização da rede

Após se consolidar no mercado brasileiro, Banco Inter está trabalhando para iniciar operações internacionais. Em reportagem especial para o Valor Econômico, João Vitor Menin, presidente da marca, falou sobre as perspectivas para 2020 e afirmou que sua equipe está visando expansões em outros continentes.

Banco Inter inicia internacionalização da rede
Banco Inter inicia internacionalização da rede

Segundo ele, graças a sociedade feita com o Softbank, o Inter vem apostando em novas propostas que têm como objetivo agregar seus serviços a empresas mundiais. Menin afirmou que essas parcerias abrirão caminho para a entrada do banco digital em outros mercados.

“Dizer que o banco Inter vai ficar só no Brasil daqui a cinco anos eu acho que é algo muito pouco provável. Nesse horizonte de tempo, a gente com certeza vai ter projeto em mais países”, disse ao Valor o presidente do Inter, João Vitor Menin.

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Ele explica que ao se associar a Softbank o Inter impulsionou seu capital. A participação dos japoneses que era de 8,11%, em julho, agora está em 14,94%, reforçando ainda mais os planos de internacionalização da marca.

Entre as empresas gerenciadas pelo Softbank estão nomes conhecidos como o Uber, Didi, Wework e Alibaba. Para Menin, será uma uma ótima oportunidade de se unir a novos setores e expandir a atuação do Inter, já que muitas dessas redes possuem bases fora do Brasil o que pode ajudar a aumentar a conexão do banco.

Crescimento do Banco Inter em destaque

Além disso, o presidente também lembrou que os números de correntistas no banco digital estão crescendo consideravelmente. Segundo ele, no inicio de 2018 a marca tinha cerca de 500 mil titulares e fechou o mês de dezembro, do mesmo ano, com o triplo de clientes, totalizado 1,5 milhão de pessoas. Já em 2019, João diz que a expectativa é fechar com 4 milhões.

Ele explicou que tal sucesso está associado ao desempenho da plataforma Inter e também a insatisfação dos correntistas para com as demais agências bancárias do país, como o Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander. Ele defende que hoje, cada vez mais, as pessoas estão buscando por instituições financeiras menos burocráticas e mais práticas.

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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