Nesta quarta-feira (4), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), irá notificar mais de 1,84 milhões de aposentados e pensionistas, nos quais foram identificadas irregularidades nos benefícios recebidos.
Essa identificação só foi possível após a implantação de um sistema que realiza a verificação automática da folha de pagamento, o sistema está em execução desde o mês de abril deste ano. E consegue acessar a folha de pagamento de 35 milhões de beneficiários.
Após o programa ser estabelecido, a quantidade de casos irregulares cresceu para 1.350%, se comparado ao ano passado, 2018.
O sistema que procura as fraudes, faz varredura que apontam erros no CPF e no nome do segurado, que pode estar escrito de forma incorreta.
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Aqueles beneficiários que caírem no pente-fino do governo, serão notificados por meio de uma carta que será enviada até a sua residência, ou por meio dos caixas eletrônicos da rede bancária em que recebe os benefícios.
Nesta notificação, estarão especificados os documentos que o beneficiário precisa apresentar.
Depois de receber a notificação o segurado tem 30 dias, que serão contados a partir do recebimento da mensagem para agendar o atendimento em uma agência do INSS.
Esse agendamento pode ser feito por meio de ligação para o telefone 135, das 7h às 22h e pelo site ou aplicativo Meu INSS.
No dia agendado pelo segurado, ele deve comparecer ao posto do órgão, com os documento solicitados, e o beneficiário dará as explicações necessárias.
Caso as explicações prestadas pelo beneficiário forem insuficientes ou insatisfatórias, o benefício será suspenso. Com isso, o segurado terá direito a recorrer em um prazo de mais 30 dias, sem sucesso nesse período o pagamento é cortado.
Em outubro, o sistema apontou 2.266 cadastros com esse tipo de irregularidades, fazendo com que 261 mil benefícios fossem suspensos por todo o país.
Com a realização do pente fino, o órgão que paga os auxílios encontrou diversos casos em que beneficiários recebiam pagamento assistencial ou outros, sem necessitar daquele salário, pois ainda trabalhavam e ganhavam rendimentos altos.
Neste ano, 59% dos benefícios que foram cancelados pelo INSS eram recebidos irregularmente por pessoas próximas de cidadãos que já haviam falecido.