Infraestrutura pode marcar R$131,7 de investimento em 2019

De acordo com dados da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, a Abdib, o investimento em infraestrutura no Brasil crescerá. As projeções, mesmo que consideradas marginalmente, apontam que o investimento total no ano de 2019 será fechado como um dos maiores dos últimos anos.

Infraestrutura pode marcar R$131,7 em investimento de 2019
Infraestrutura pode marcar R$131,7 em investimento de 2019

Os números deste ano deve atingir o valor de R$ 131,7 bilhões investidos. Já em comparação ao ano de 2018, a soma é de R$ 122,8 bilhões, considerando os valores atualizados pelo IPCA aos preços daquele ano.

Em 2017, os valores chegaram a R$ 115,2 bilhões, e, por fim, em 2016, um total de R$117,5 bilhões, obedecendo os mesmos critérios de formulação de 2018.

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O presidente-executivo da Abdib, Venilton Tadini, avalia que mesmo com os investimentos considerados de baixo custo depois dos recuos significativos dos anos anteriores. Ele acredita que a expectativa para 2020 é de que o setor de infraestrutura contribua de forma mais positiva frente a recuperação da FBCF, a Formação Bruta de Capital Fixo, e economia em geral.

Para o próximo ano, de acordo com o executivo, há iniciativas nos setores de petróleo e gás natural, saneamento básico, energia elétrica e transportes em desenvolvimento. O que pode possibilitar uma maior ampliação de investimentos na área de infraestrutura para suprir as necessidades desses projetos.

A FBCF, um dos representativos indicadores de investimentos da indústria, quando considerada a composição do Produto Interno Bruto – o PIB -, mostra que o crescimento acumulado de 3% nos 12 meses anteriores a setembro de 2019 representa uma lenta recuperação, mas que possíveis índices podem contribuir para mudanças em futuro próximo.

Mas, mesmo com o índice, a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base explica que a taxa de investimento está há sessenta e seis meses abaixo do nível pré-crise, sendo marcada em abril de 2014 – data considerada pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos, o Codace, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) como o início do movimento de deterioração mais recente da economia brasileira.

Quando levado em consideração o acumulado até o mês de setembro deste ano, os dados apontam que o PIB cresceu 1% quando comparado ao mesmo período de 2018.

O resultado, por sua vez, é classificado como bom pela Associação, que leva em destaque a explicação sobre o valor absoluto adicionado ocorre em cima de uma base de Produto Interno Bruto do ano de 2018 revisada para valores superiores, ou seja, para cima.

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