Famílias que recebem o benefício de transferência de renda, podem acompanhar o calendário de pagamento do Bolsa Família, correspondente ao mês de dezembro a partir desta terça-feira (10). Para a data, será liberado o saque benefício com final correspondente a 1.
Ou seja, quem tem o número 1 como o último dígito do seu registro no NIS poderá realizar o saque nos bancos. O valor repassado para cada família obedece a dinâmica estabelecida pelo governo federal.
Leia também: Mudanças no Bolsa Família podem acontecer a partir de 2020
O saque de dezembro terá o valor do benefício em dobro. A mudança é devido ao repasse do décimo terceiro do Bolsa Família garantido pelo presidente Jair Bolsonaro.
O calendário de recebimento começa na terça-feira (10) e segue até o dia 23 de dezembro. A data para conceder o benefício obedece o número final do NIS, que está impresso no cartão.
Calendário pagamento Bolsa Família
- Final do NIS 1 – Saque no dia 10/12;
- Final do NIS 2 – Saque no dia 11/12;
- Final do NIS 3 – Saque no dia 12/12;
- Final do NIS 4 – Saque no dia 13/12;
- Final do NIS 5 – Saque no dia 16/12;
- Final do NIS 6 – Saque no dia 17/12;
- Final do NIS 7 – Saque no dia 18/12;
- Final do NIS 8 – Saque no dia 19/12;
- Final do NIS 9 – Saque no dia 20/12;
- Final do NIS 0 – Saque no dia 23/12.
Para receber o benefício é preciso ter família com renda por pessoa de até R$ 85 mensal. Ter gestantes, crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos, aumenta o grau de prioridade.
Um dos pontos mais importantes para o registro é estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
Criado em 2003, o Programa Bolsa Família presta assistência financeira a famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade.
Essa é a primeira vez na história do programa que o pagamento do Bolsa Família inclui o 13° salário. A medida fez parte das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, e foi confirmada esse ano.
Ainda assim, para que o crédito fosse repassado o presidente editou uma medida provisória permitindo os depósitos. A medida tem duração de 120 dias, e caso não seja votada entre senadores e deputados antes desse período, perde sua validade para o ano de 2020.
O que significa que nos próximos anos a parcela extra no mês de dezembro ainda é incerta. E depende da reestruturação do orçamento governamental.