Cresce número de fintechs e projeção de créditos chega a R$2,5 bi

Cada vez cresce mais o número de fintechs no Brasil. Com esse novo modelo de negócio, as novas empresas financeiras digitais aumentam a concorrência para a oferta de créditos aos clientes no mercado brasileiro.

Cresce número de fintechs e projeção de créditos chega a R$2,5 bi
Cresce número de fintechs e projeção de créditos chega a R$2,5 bi

Essa oferta maior de crédito no mercado ajuda os consumidores, autônomos, micro e pequenos empresários a obterem ajuda financeira para realizações em seus negócios.

De acordo com um levantamento de dados do setor de fintechs, o número dessas empresas cresceu em 27%, com relação ao ano de 2017, atingindo a marca de 697 fintechs em 2019 no Brasil.

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A expectativa do Banco Central é que no próximo ano, de 2020,  o número de instituições bancárias digitais ultrapasse as 750 empresas até o final do próximo ano. 

Em 2019, o volume total de créditos já concedidos pelo segmento deve bater R$ 1,7 bilhão, segundo a estimativa da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintech).

Enquanto no próximo ano, 2020, esse volume de crédito deve superar os R$ 2,5 bilhões, resultando em uma alta de 47%, no valor disponibilizado aos consumidores do país.

Esses número apontam o crescimento na oferta de linha de crédito, já que em 2016 essas empresas já haviam ofertado R$161 milhões.

Em entrevista ao UOL, o principal responsável pela área de crédito da ABFintech, Fábio Neufeld, afirmou que as empresas querem manter a linha ofertada no ano passado. “Vamos manter o ritmo de crescimento que tivemos em 2018”, afirmou Neufeld.

Segundo um estudo realizado pela Fintech Mining Report 2019, as fintechs atendem e oferecem linha de crédito aos públicos de baixa renda do país, se concentrando nas faixas C,D e E, que muitas vezes não conseguem produtos em outros bancos do mercado.

Conforme o informado pelo Banco Central, até o final deste ano, ao menos 60 novas empresas terão aval para o funcionamento. 

O banco enxerga ainda que esse tipo de empresa está democratizando o acesso a linha de  crédito e apontando alternativas de financiamentos no mercado brasileiro, já que algumas classes como pessoas físicas, autônomos e microempresários são pouco atendidos pelos bancos tradicionais brasileiros.

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