Comissão do Senado vota amanhã (3) texto da reforma dos militares

Reforma dos militares em votação nessa terça-feira (03). A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado se reunirá para definir os ajustes da reforma da Previdência para o grupo. Entre as mudanças, o texto propõe que os oficiais recebam um salário integral ao se aposentar, além de não terem idade mínima obrigatória e precisar pagar uma contribuição de 10,5% ao INSS.

Comissão do Senado vota amanhã (3) texto da reforma dos militares
Comissão do Senado vota amanhã (3) texto da reforma dos militares

Caso a medida seja aprovada, tecnicamente os militares não irão mais se aposentar. Eles passarão a ficar em reserva remunerada, podendo ser solicitados a qualquer momento para prestar serviço pelas Forças Armadas. A aposentadoria só aconteceria por meio do desligamento quando fossem reformados.

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Além isso, o projeto prevê também impactos no plano de carreira dos oficiais. Eles passarão a receber mediante aos cargos e patentes ocupados. Especialistas a favor afirmam que a decisão é justa tendo em vista que não há um acréscimo no salário da categoria há anos. Já os críticos, informam se tratar de um aumento de salário para compensar a redução dos privilégios.

Segundo o governo, mediante a aprovação da MP com a reforma dos militares, haverá um reajuste nas folhas do governo de R$ 97,3 bilhões para R$ 10,45 bilhões em dez anos. O Ministério da Economia informou que atualmente os militares são os que mais custam na lista da previdência.

Principais pontos inclusos na reforma dos militares

Os militares que desejarem passar mais tempo na ativa poderão graças ao cancelamento da idade obrigatória. A proposta aumenta o tempo de serviço e possibilita que os oficiais trabalhem mais. Hoje, a idade máxima é entre 44 a 66 anos, dependendo do posto ou gradação. Caso o texto seja aprovado, ela  subirá para 50 a 70 anos.

Haverá também mudanças nas alíquotas, que será de 10,5% sobre o rendimento bruto dos militares de todas as categorias: ativos, inativos, pensionistas, cabos, soldados e alunos de escolas de formação. Os civis do setor privado pagarão alíquotas de INSS entre 7,5% e 11,68%, definidas de acordo com o valor de seus salários.

Funcionários públicos civis terão alíquotas de 7,5% para quem ganham até um salário mínimo e de 16,79% para quem recebe acima de R$ 39 mil mensais.

Apesar de ter como enfoque os militares, a reforma também influenciará na vida dos bombeiros. Seu texto inclui que a categoria passe a gozar dos mesmos benefícios dos oficiais, diferenciando apenas alguns pontos relacionados as regras de transição.

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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