Programa Verde e Amarelo vai diminuir dívida trabalhista das empresas

Bons ventos para as estatais brasileiras. Graças ao programa Verde e Amarelo, anunciado no mês de novembro pelo governo federal, diversas empresas serão beneficiadas devido aos reajustes trabalhistas. O projeto tem como finalidade empregar jovens entre 18 e 29 anos de modo que os pagamentos dos benefícios sejam mais baratos para as contratantes.

Programa Verde e Amarelo vai diminuir dívida trabalhista das empresas
Programa Verde e Amarelo vai diminuir dívida trabalhista das empresas

Devido à redução das taxas trabalhistas que são de responsabilidade do empregador, inúmeras marcas conseguirão reduzir seu estoque de dívidas com o governo.

Em um levantamento feito pelo Valor Econômico, identificou-se que a Petrobras, por exemplo, será a maior beneficiada. Na sequência está a Eletrobras que poderá poupar cerca de R$ 7 bilhões.

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Mediante os reajustes e isenção de algumas taxas do programa Verde e Amarelo, que impactará diretamente na vida não só do trabalhador, como também do contratado, a Petrobrás contará com uma redução de R$ 24 bilhões pelos próximos anos. O reajuste dos débitos trabalhistas de IPCA-E cairão de 12% ao ano para 7,85%.

Pela regra atual, a dívida da estatal vem sendo avaliada em R$ 37,6 bilhões, atingindo os R$ 79 bilhões daqui há 5 anos. Entretanto, segundo os dados do Ministério da Economia, mediante as modificações, essa quantia cairá para R$ 54,9 bilhões.

Já no caso da Eletrobras, a companhia prevê uma receita de R$ 16,2 bilhões após o lançamento do programa. Sua dívida está sendo avaliada em R$ 7 bilhões e poderiam chegar R$ 14,7 bilhões conforme as regras atuais. Entretanto, com as mudança, espera-se que o débito seja reduzido para R$ 10,2 bilhões.

Outros beneficiados serão os bancos públicos. Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também contarão com a redução de seus débitos.

Segundo a reportagem do Valor, a soma das dívidas de todos corresponde a R$ 58,8 bilhões. Se levarmos em consideração as regras de hoje, em cinco anos, esse valor seria elevado para R$ 123,5 bilhões.

Mediante a alteração o crescimento do custo fica de R$ 27 bilhões, podendo chegar a R$37 bilhões até 2024. Para definir tais valores, o governo vem levando em consideração os cálculos realizados a partir da Taxa de Referência (TR), sendo igual a zero nos últimos cinco anos e o IPCA-E de 4%.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.