No mês de setembro, o governo anunciou as novas regras para emissão da carteira nacional de habilitação (CNH), tanto para carros quanto para motos e isso pode deixar a primeira habilitação bem mais barata.
As mudanças começaram já no simulador, que antes era obrigatório. Agora, ele passa a ser opcional para os motoristas que quiserem tirar carteira de motorista da categoria B, para carro de passeio.
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Com o fim dessa obrigatoriedade, o número de horas/aula obrigatórios também caiu, de 25 horas para 20 horas, para a categoria B. Já para a categoria A, destina a motocicletas, serão necessárias pelo menos 15 horas de aula.
Nas duas categorias é necessário que se faça no mínimo 1 hora de aula no período noturno. Antes, eram necessárias 5 horas de aulas a noite.
No mês de junho, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que as mudanças ajudariam a desburocratizar etapas do processo de formação do condutor e que a intenção era reduzir a demora na obtenção da habilitação.
Freitas também disse que a decisão levaria uma redução de até 15% no valor cobrado nos centros de formação de condutores.
Além disso, aqueles que quiserem conduzir uma “cinquentinha”, ciclomotores com motor de até 50 cilindradas, até 2020 podem fazer a prova prática sem ter feito nenhuma aula teórica.
As aulas passaram a ser obrigatórias caso o condutor não passe na prova teórica, mas a quantidade cai de 20 para 5 horas de aulas.
CNH Digital
Desde 2017, além da versão física da CNH, os motoristas podem fazer a solicitação da versão digital. Nela contém as mesmas informações da física e visa facilitar a vida dos motoristas, que poderão carregar o documento em seu aparelho celular.
Para emitir a versão digital, o motorista precisa baixar o aplicativo “Carteira Digital de Trânsito” e realizar seu cadastro. É necessário a autenticação do documento, que poderá ser feita através de reconhecimento facial no próprio aplicativo ou indo até um posto de atendimento do Detran e realizando o desbloqueio de forma presencial.
Durante a realização de sua campanha eleitoral, Bolsonaro disse que iria aumentar o prazo de validade da carteira de motorista de cinco para dez anos, que passará por um processo de substituição em 2022, quando um novo modelo do documento, com um chip, será adotado pelo país.