Em 2021, o dólar teve um avanço de 7% em relação ao real, que por sua vez, conquistou a denominação de moeda do G20 que mais perdeu valor no ano passado.
Um outro fator que influenciou neste cenário deixando a desejar foi a baixa acumulada em 12% pelo Ibovespa no decorrer dos últimos 12 meses.
Diante do cenário passado, esperava-se que a situação ficasse ainda mais crítica em 2022 pela influência das eleições presidenciais.
Mas contrariando as expectativas, o mercado brasileiro tem conseguido alavancar, apesar dos efeitos da guerra entre a Rússia e Ucrânia.
Apenas em fevereiro, a queda da moeda norte-americana foi de 4,78% em relação ao real, o que, no acumulado de 2022, pode gerar uma desvalorização de 9,39%.
E o dólar influencia no Brasil, onde o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) apresentou a expectativa de mercado que elevou a Selic para 10,75% ao ano.
Sempre que a Selic aumenta o dólar cai. Este resultado é proveniente da relevância da Selic, embora seja importante mencionar que não é a única variável que influencia na cotação do dólar.
Para os próximos meses, a expectativa é que o dólar tenha ainda mais oscilações drásticas. Principalmente por causa das eleições no Brasil e da Guerra na Ucrânia.