A partir de 2025, uma nova geração começa oficialmente a nascer: a chamada Geração Beta.
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Esses bebês crescerão em um mundo completamente diferente das gerações anteriores, marcado, sobretudo, pela presença constante da inteligência artificial, da automação e das transformações climáticas.
Embora cada indivíduo tenha sua própria trajetória, pesquisadores afirmam que o contexto histórico e tecnológico influencia profundamente comportamentos, valores e estilos de vida.
O conceito foi criado pelo demógrafo australiano Mark McCrindle, referência mundial em estudos geracionais, que também cunhou o termo Geração Alpha.
Segundo ele, entender essas classificações ajuda a interpretar movimentos sociais, econômicos e culturais que afetam milhões de pessoas ao longo do tempo.
O que é a Geração Beta e por que esse nome foi escolhido?
A Geração Beta abrange crianças nascidas, aproximadamente, entre 2025 e 2039. O nome segue a lógica do alfabeto grego, que começou a ser usado após a Geração Z.
Primeiro veio a Geração Alpha, agora chega a vez da Beta.
Mais do que apenas um rótulo, o nome representa um marco simbólico. Ele indica o início de uma fase em que a tecnologia deixa de ser ferramenta e passa a ser ambiente.
Para esses jovens, a presença de assistentes virtuais, robôs e sistemas inteligentes será tão natural quanto a eletricidade foi para os avós.
Quais desafios e oportunidades essa geração vai enfrentar?
A principal característica da Geração Beta será o convívio permanente com inteligência artificial.
Crianças poderão aprender com tutores virtuais personalizados, realizar atividades em realidade aumentada e usar dispositivos que acompanham saúde, sono e desenvolvimento em tempo real.
No entanto, o cenário vai além da tecnologia. Essa é também a geração que herdará os efeitos mais visíveis das mudanças climáticas.
Eventos extremos, escassez de recursos e discussões ambientais farão parte do cotidiano, moldando consciências mais preocupadas com sustentabilidade e impacto coletivo.
Além disso, o mercado de trabalho tende a ser radicalmente diferente. Muitas profissões atuais deixarão de existir, enquanto novas funções, ligadas à criatividade, estratégia e gestão de tecnologia, vão surgir.
Assim, adaptação e aprendizagem constante serão habilidades essenciais.
Por que a Geração Beta pode ser a maior da história?
Projeções indicam que a Geração Beta pode ultrapassar a marca de dois bilhões de pessoas nas próximas décadas.
O crescimento populacional em países em desenvolvimento, somado ao aumento da expectativa de vida, contribui para esse cenário.
Se confirmadas as projeções, a Geração Beta não será apenas numerosa, mas também uma das mais influentes.
Suas escolhas, hábitos e valores devem redefinir consumo, educação, política e relações humanas de forma profunda.
