A operadora Vivo confirmou que um de seus serviços chega oficialmente ao fim em 31 de dezembro de 2025, logo após acordo firmado com a Anatel. A decisão marca uma mudança histórica no setor de telecomunicações e levanta dúvidas entre consumidores sobre possíveis impactos no dia a dia.
Apesar do alarde, o anúncio não significa corte imediato de internet ou celular, mas o encerramento de um modelo antigo de prestação de serviço no país.
O que exatamente a Vivo vai encerrar?
O fim anunciado refere-se ao regime de concessão da telefonia fixa tradicional (STFC), modelo criado após a privatização da Telebrás, nos anos 1990.
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Na prática, a Vivo deixa de operar a telefonia fixa como serviço público obrigatório e passa a atuar exclusivamente sob regime privado de autorização, como já ocorre com internet e telefonia móvel.
Esse formato é considerado mais flexível do ponto de vista regulatório.
O que muda para os clientes da Vivo?
Para a maioria dos consumidores, nada muda de forma imediata.
A Vivo seguirá oferecendo:
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Internet banda larga, especialmente fibra óptica
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Pacotes combinados
Já a telefonia fixa tradicional, baseada em cabos de cobre, tende a ser gradualmente substituída por soluções mais modernas, como voz via fibra ou serviços digitais.
A operadora se comprometeu a manter o serviço fixo em regiões sem concorrência até 2028, garantindo continuidade para usuários mais dependentes desse formato.
Por que a Vivo tomou essa decisão?
O modelo de concessão se tornou caro, pouco eficiente e tecnicamente defasado. Entretanto, com a mudança, a empresa poderá:
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Direcionar investimentos para fibra óptica
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Expandir cobertura móvel em áreas rurais
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Modernizar a infraestrutura de telecom
A Vivo anunciou investimentos bilionários voltados à ampliação de redes e conectividade, alinhados à nova realidade digital do país.
A Anatel ainda fiscaliza?
Sim. Mesmo com o regime privado, a Anatel continua responsável pela fiscalização, podendo aplicar sanções em caso de falhas graves, práticas abusivas ou descumprimento de contratos.
Além disso, órgãos como Procon seguem atuando na defesa do consumidor.
O que o consumidor deve fazer agora?
Nada, por enquanto. De todo modo, especialistas recomendam apenas:
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Acompanhar comunicados oficiais da operadora
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Avaliar alternativas modernas de telefonia, se ainda usa linha fixa tradicional
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Ficar atento a possíveis mudanças contratuais futuras
O anúncio representa mais uma etapa da transição definitiva do Brasil para serviços digitais, com impacto gradual e controlado.
