A chegada de um novo ciclone extratropical, com previsão de ventos de mais de 100 km/h, acende o sinal de alerta em diversos estados do Sul do Brasil. A instabilidade climática tende a provocar chuva intensa, risco de alagamentos e rajadas perigosas.
👉 Confira abaixo como o fenômeno deve avançar e o que esperar nos próximos dias.
Ciclone extratropical avança e preocupa autoridades
O Sul do país amanheceu em alerta severo nesta terça-feira (9) por causa da aproximação do sistema climático na costa. Logo nas primeiras horas da manhã, cidades do litoral catarinense já registravam chuva forte e rajadas intensas de vento.
Na segunda-feira (8), a instabilidade já havia provocado estragos no Oeste de Santa Catarina, incluindo destelhamentos e alagamentos. A Defesa Civil reforça que o risco é alto para estragos, especialmente nas regiões litorâneas e serranas.
📌 Por segurança, escolas estaduais, municipais e a UFSC suspenderam as aulas nesta terça.
Ventos podem ultrapassar 100 km/h
Embora algumas regiões registrem ventos entre 60 km/h e 80 km/h, áreas costeiras e serranas podem enfrentar rajadas que chegam a 100 km/h — especialmente entre terça (9) e quarta-feira (10).
Essas rajadas intensas aumentam o risco de:
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Destelhamentos
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Queda de árvores
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Interrupções de energia
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Avanço rápido de alagamentos
A orientação é que moradores evitem áreas expostas, estacionar sob árvores e circular próximo a estruturas com risco de queda.
Por que o ciclone está causando tanta instabilidade?
Segundo meteorologistas, o ciclone extratropical se desloca pela costa ao longo da semana, intensificando a formação de nuvens carregadas e provocando pancadas fortes de chuva em curtos períodos.
Essa combinação gera:
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Temporal isolado
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Acúmulo rápido de água
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Vento persistente e forte
Linha do tempo do ciclone
Terça (9/12)
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A instabilidade aumenta conforme o ciclone se aproxima.
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Chuva persistente nas áreas litorâneas e serranas.
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Risco elevado de alagamentos e enxurradas.
Quarta (10/12)
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O ciclone se desloca para alto-mar.
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A chuva diminui, mas os ventos aumentam, podendo superar 100 km/h nas áreas mais altas e próximas ao mar.
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Há risco de ressaca e ondas de 3 a 4 metros no litoral Sul.
Quinta (11/12)
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A instabilidade perde força.
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Ainda há ventos fortes, mas sem previsão de chuvas significativas.
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O mar segue agitado.
Sexta (12/12)
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Um novo sistema de baixa pressão se forma entre o Paraguai e o Oeste do Sul do Brasil.
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O dia volta a ter condições para temporais com chuva intensa.
Regiões com maior risco
Santa Catarina — estado em alerta severo
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Litoral e Serra devem enfrentar os maiores volumes de chuva.
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Ventos intensos entre 70 km/h e 100 km/h.
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Regiões do Oeste já registraram estragos.
Rio Grande do Sul
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Risco moderado a alto de temporais, especialmente no litoral.
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Ventos fortes ao longo da quarta.
Paraná
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Instabilidade mais fraca, mas com chances de chuva forte em alguns períodos.
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Rajadas moderadas a intensas no litoral.
Ressaca e ondas gigantes também preocupam
O avanço do ciclone provoca elevação significativa no mar:
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Ondas entre 3 m e 3,5 m na costa
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Picos de até 4 m em alto-mar
Por isso, a Defesa Civil recomenda evitar circulação em áreas de costão, trapiches, orlas e estradas afetadas pelo avanço das ondas.
Recomendações da Defesa Civil
Para reduzir riscos durante ventos fortes e chuva intensa:
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Evite atravessar ruas alagadas ou pontes submersas
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Não dirija em locais inundados
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Evite caminhar na orla se as ondas estiverem alto
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Procure abrigo longe de janelas, árvores, postes e placas
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Em caso de emergência, ligue 193 (Bombeiros) ou 199 (Defesa Civil)
Prepare-se para dias de atenção máxima
O ciclone extratropical, com previsão de ventos acima de 100 km/h, deve manter Santa Catarina e estados vizinhos em alerta até a quarta-feira (10). As condições começam a melhorar a partir de quinta, mas outra rodada de instabilidade deve retornar na sexta.
Para quem vive na região Sul, o ideal é se manter atualizado com os avisos meteorológicos e seguir todas as recomendações de segurança.
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