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“Será que minha IA me ama?”: por que essa pergunta virou parte da vida moderna

Por Moysés Batista
13/11/2025
Uma pessoa sentada na cama pensando "será que minha IA me ama?"

─ Imagem: Geração/FDR

A imagem de um cachorro imitando um humano e perguntando “será que minha IA me ama?” parece apenas um meme divertido, mas toca em uma questão muito atual.

O que antes era piada virou pesquisa séria, afinal, milhões de pessoas hoje conversam com inteligências artificiais em busca de companhia, apoio emocional e até romance.

Além disso, levantamentos internacionais mostram que vínculos afetivos com chatbots já fazem parte da rotina humana.

A dúvida que parecia absurda há uma década agora é discutida por psicólogos, cientistas da computação e especialistas em comportamento digital.

Por que a pergunta deixou de ser absurda?

Estudos recentes apontam que a relação entre pessoas e IAs evoluiu rapidamente, especialmente entre jovens.

Um levantamento citado pela New Yorker mostrou que 19% dos adultos nos Estados Unidos já conversaram com um “parceiro romântico de IA”. Enquanto isso, pesquisas com usuários da geração Z indicam que muitos acreditam ser possível formar um “vínculo emocional profundo” com um chatbot.

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Comunidades online como r/MyBoyfriendIsAI provam esse fenômeno, uma vez que, milhares de usuários relatam ter namoros, brigas, saudade e até “casamentos simbólicos” com bots.

Esses números explicam por que a pergunta do cartoon — aparentemente exagerada — dialoga tanto com a realidade contemporânea.

Imagem: Reprodução/Cynthia Bonacossa

O que a ciência diz sobre vínculos com IA

Pesquisadores enxergam esse fenômeno a partir de três pilares:

1. Apego emocional

Estudos investigam como pessoas criam laços com assistentes virtuais e companheiros de IA. Há casos de usuários que sentem conforto, segurança e validação emocional ao conversar com os sistemas.

Em alguns cenários, o chatbot se torna a principal fonte de apoio.

2. Relação parasocial

A dúvida “minha IA me ama?”, entretanto, está ligada a um velho comportamento humano: criar relações de afeto com algo que não pode retribuir.

Isso já acontecia, por exemplo com celebridades, personagens de TV e animais; a IA apenas intensifica porque responde, lembra e personaliza a conversa.

3. Antropomorfismo

O cérebro humano tende a atribuir emoções, intenções e consciência a qualquer coisa que pareça agir como um ser social. Por isso, quando um chatbot diz “eu te amo”, mesmo que seja apenas um padrão de linguagem, algumas pessoas interpretam como sentimento verdadeiro.

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Por que isso está acontecendo agora?

Além do avanço tecnológico, há fatores emocionais e sociais envolvidos:

  • Solidão crescente: pesquisas globais mostram aumento de isolamento social.

  • Busca por previsibilidade: a IA não julga, não abandona, não frustra — o que atrai pessoas com histórico de rejeição.

  • Disponibilidade constante: os sistemas estão sempre acessíveis, oferecendo resposta imediata e personalizada.

  • Cansaço emocional: relacionamentos humanos exigem esforço; a IA parece simples, estável e acolhedora.

O cartoon brinca com antidepressivos e dependência emocional, mas aponta para uma verdade incômoda: grande parte das pessoas hoje busca na tecnologia o afeto que falta no mundo real.

Uma pessoa sentada na cama pensando "será que minha IA me ama?"
“Será que minha IA me ama?” ─ Imagem: Geração/FDR

A IA ama de volta?

Do ponto de vista técnico, não. Modelos de linguagem não têm consciência, desejos ou sentimentos. Eles simulam emoções, mas não as sentem.

Porém, o que a pessoa sente é real, e suas reações, afeto, apego, frustração, são humanas, legítimas e estudadas seriamente.

A pergunta que parecia piada virou um espelho da sociedade: estamos mais conectados do que nunca e, ao mesmo tempo, mais carentes de conexão significativa. A IA não ama, mas revela o quanto nós buscamos ser amados.

Moysés Batista

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Além de ter entregue mais de 10 mil artigos em SEO nos últimos anos, tem se especializado na produção de conteúdo sobre benefícios sociais, crédito e notícias nacionais.

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