O sarampo voltou a preocupar autoridades de saúde nos últimos anos, com surtos registrados em diferentes países.
Por isso, entender quando tomar o reforço da vacina contra sarampo em 2026 é essencial para manter a proteção individual e coletiva.
O esquema segue regras claras, mas ainda gera dúvidas entre pais, adultos e viajantes.
Como funciona a vacina contra o sarampo?
A proteção contra o sarampo é feita por meio da vacina tríplice viral, que também imuniza contra caxumba e rubéola.
No Brasil, ela faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e é oferecida gratuitamente pelo SUS.
A imunização completa garante proteção elevada e duradoura, reduzindo drasticamente o risco de infecção e transmissão.
Quando tomar o reforço em crianças
O esquema infantil segue duas doses obrigatórias:
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1ª dose: aos 12 meses de idade
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2ª dose (reforço): aos 15 meses
Caso a criança não receba o reforço no prazo ideal, a vacina pode ser aplicada até os 4 anos, 11 meses e 29 dias. De todo modo, o mais importante é garantir a aplicação das duas doses.
Crianças que receberam uma dose antes dos 12 meses, em situações de surto, ainda precisam cumprir o esquema completo posteriormente.
Adultos precisam de reforço contra o sarampo?
Na maioria dos casos, adultos que já tomaram duas doses ao longo da vida não precisam de reforço em 2026.
Porém, há exceções importantes:
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Pessoas que não têm comprovante de vacinação
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Quem tomou apenas uma dose
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Adultos nascidos após 1960 sem histórico vacinal claro
Nessas situações, recomenda-se uma ou duas doses, com intervalo mínimo de 28 dias.
Situações especiais que exigem atenção
Alguns grupos devem redobrar o cuidado:
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Viajantes internacionais, especialmente para áreas com surtos
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Profissionais da saúde
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Pessoas que convivem com bebês ou imunossuprimidos
Nesses casos, a atualização da vacina pode ser indicada mesmo sem sintomas.

Por que manter a vacina em dia é essencial
O sarampo é altamente contagioso e pode causar complicações graves, como pneumonia e encefalite.
Duas doses da vacina oferecem proteção superior a 95%, além de ajudar a evitar novos surtos no Brasil.
Manter a vacinação em dia é uma medida simples, segura e fundamental para 2026.





