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PL do streaming avança no Congresso e posicionamento de Wagner Moura gera polêmica no setor cultural

Por Moysés Batista
17/12/2025
Uma placa do YouTube em representação ao PL do Streaming

Imagem: Reprodução/George Campos/USP Imagens

O debate sobre o PL do streaming voltou ao centro da agenda política e cultural no Brasil.

Com o avanço do Projeto de Lei que cria regras para plataformas como Netflix, Amazon Prime Video e Disney+, o governo federal divulgou seu posicionamento oficial.

Ao mesmo tempo, críticas públicas do ator Wagner Moura ampliaram a polêmica e dividiram opiniões no setor audiovisual.

O que prevê o PL dos serviços de streaming

O Projeto de Lei em discussão no Congresso busca atualizar a legislação do audiovisual para o ambiente digital.

A proposta estabelece regras específicas para plataformas de vídeo sob demanda, conhecidas como VoD. Entre os principais pontos do texto estão:

  • criação da chamada Condecine-streaming, uma contribuição sobre o faturamento das plataformas, no valor de 3%;

  • definição de cotas mínimas de conteúdo nacional nos catálogos, estimado em 10%;

  • regras de transição entre exibição nos cinemas e chegada ao streaming;

  • fortalecimento do Fundo Setorial do Audiovisual, responsável por financiar produções brasileiras.

O objetivo central é equilibrar o crescimento do streaming com políticas públicas de fomento à cultura nacional.

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Posicionamento oficial do governo brasileiro

Em nota divulgada pela Agência Gov, o governo federal apresentou cinco eixos considerados essenciais para a regulamentação do setor.

Entre eles está a defesa de uma alíquota unificada de 3% para a Condecine-streaming, considerada um meio termo viável no atual cenário político.

O governo também defende a manutenção da Condecine-Remessa, a exclusão de produções “originais” das plataformas do cálculo de reinvestimento. E há a exigência de que ao menos 10% do catálogo seja composto por obras nacionais independentes.

Outro ponto sensível é a proposta de uma janela mínima de nove semanas entre a exibição comercial nos cinemas e a disponibilização dos filmes no streaming. Esta medida vista como proteção ao circuito exibidor.

Wagner Moura critica o texto e amplia o debate

A polêmica ganhou força após o ator Wagner Moura divulgar um vídeo nas redes sociais criticando o projeto. Segundo ele, o texto em discussão seria insuficiente para proteger o audiovisual brasileiro.

Entre as críticas estão a taxação considerada baixa.

Além disso, apontou o risco de que parte dos recursos arrecadados seja usada pelas próprias plataformas para financiar conteúdos proprietários, em vez de fortalecer a produção independente nacional.

Moura também cobrou maior envolvimento do Ministério da Cultura e do presidente da República no debate, defendendo uma regulação mais robusta e alinhada à soberania cultural do país.

Uma placa do YouTube em representação ao PL do Streaming
PL do streaming avança no Congresso ─ Imagem: Reprodução/George Campos/USP Imagens

Reações e impacto no setor audiovisual

As declarações do ator provocaram desconforto dentro do governo e dividiram o setor cultural.

Isso porque, parte dos profissionais do audiovisual apoiou as críticas.

Outros defendem que o texto possível hoje é resultado de negociações políticas e que avançar na regulação, mesmo de forma gradual, é melhor do que manter o vácuo legal.

O debate também reacendeu discussões sobre o papel das plataformas internacionais no financiamento da cultura brasileira e sobre como equilibrar interesses econômicos e políticas públicas.

Por que o tema é importante para o Brasil

A regulamentação do streaming vai além do entretenimento. Ela mexe com empregos, investimentos, diversidade cultural e a presença do conteúdo brasileiro em um mercado dominado por empresas globais.

O desfecho do PL, de todo modo, deve influenciar diretamente o futuro do cinema, das séries e da produção independente no país.

E claro, um ponto muito sensível: o bolso do brasileiro. Pois, esta taxação pode pesar no preço final da assinatura, tornando o serviço mais caro.

Moysés Batista

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Além de ter entregue mais de 10 mil artigos em SEO nos últimos anos, tem se especializado na produção de conteúdo sobre benefícios sociais, crédito e notícias nacionais.

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