Em 2025, a alimentação das famílias brasileiras passou por uma mudança significativa: o peixe ganhou espaço e começou a substituir a carne bovina em muitas casas. O destaque absoluto foi a tilápia, que registrou crescimento expressivo nas vendas e se tornou a principal alternativa de proteína animal para milhões de consumidores.
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O motivo principal é econômico. Enquanto a carne bovina acumula forte alta nos preços, o pescado — especialmente a tilápia — manteve variação bem menor, tornando-se uma opção mais acessível.
Além disso, supermercados ampliaram a oferta de cortes congelados, filés e produtos prontos, o que facilitou o consumo e atraiu novos públicos.
Contudo, outros peixes também ganharam espaço. A merluza, por exemplo, apresentou forte crescimento, especialmente no Sudeste e no Nordeste. Com isso, se consolida como opção popular para almoços rápidos e refeições semanais.
Já peixes mais caros, como o salmão, perderam espaço no carrinho de compras diante da pressão inflacionária.
Por que o peixe ficou mais popular?
O primeiro fator é o preço. A diferença entre o valor do quilo da carne bovina e o da tilápia ficou mais evidente em 2025, forçando consumidores a buscarem substitutos.
O segundo ponto é a percepção de saúde. O peixe é amplamente associado a benefícios cardiovasculares, presença de proteínas magras e ácidos graxos importantes.
Isso fortaleceu sua imagem como alimento “mais leve” e adequado para o dia a dia.
Além disso, houve melhora na logística de distribuição. Regiões afastadas dos grandes centros passaram a receber pescado com mais regularidade, reduzindo perdas e aumentando competitividade de preços.
Como isso muda o mercado e o consumidor?
Essa mudança traz reflexos diretos na economia. A piscicultura nacional se fortaleceu, gerando empregos e estimulando investimentos no setor.
A tilápia, em especial, se tornou o eixo central da produção brasileira, tanto para consumo interno quanto para exportação.
Para o consumidor, o efeito é duplo. De um lado, há economia mensal no orçamento.
De outro, cresce a variedade alimentar, com novos hábitos culinários e maior presença de peixe nas refeições cotidianas, ao invés de só em datas especiais.
Uma mudança que veio para ficar?
Especialistas apontam que parte desse movimento pode se consolidar. Se os preços das carnes permanecerem altos e o pescado seguir competitivo, é provável que o peixe continue ganhando espaço na mesa brasileira.
Em 2025, portanto, mais do que uma tendência passageira, a virada do peixe representa uma transformação real no consumo alimentar do país.
