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O Ketchup já foi vendido como remédio: A história surpreendente do molho de tomate

Por Jamille Novaes
14/11/2025
O Ketchup já foi vendido como remédio: A história surpreendente do molho de tomate
O Ketchup já foi vendido como remédio: A história surpreendente do molho de tomate
Geração: FDR

Você sabia que, no século XIX, o ketchup foi promovido como remédio? Isso mesmo! O molho de tomate, hoje conhecido como um dos condimentos mais populares do mundo, já foi comercializado como uma solução para diversos problemas de saúde, como distúrbios digestivos e até icterícia.

Como isso aconteceucom o ketchup?

Nos Estados Unidos, no início dos anos 1800, o médico John Cook Bennett fez uma proposta inusitada: ele afirmou que o ketchup de tomate poderia tratar doenças como indigestão e até febre.

Ele acreditava tanto nas propriedades curativas do molho que até começou a vender pílulas feitas de extrato de tomate, que prometiam curar problemas estomacais. Bennett, inclusive, registrou uma patente para esse “remédio”, dando início ao fenômeno que viria a ser chamado de “medicina do ketchup”.

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O contexto histórico

Essa ideia surgiu em uma época em que a medicina estava em um estágio rudimentar, e o mercado estava saturado de “remédios de patente” — soluções que prometiam curar uma variedade de doenças, mas que, muitas vezes, não passavam de fórmulas sem eficácia comprovada. O ketchup foi apenas mais um produto incorporado a esse movimento.

Nos anos seguintes, outros médicos e vendedores de remédios também começaram a promover o ketchup como um remédio milagroso. No entanto, conforme a ciência e a medicina avançaram, a ideia de que o ketchup poderia curar doenças foi desbancada. O ketchup, então, foi relegado ao seu papel como condimento culinário.

Por que o ketchup foi considerado um remédio?

Na época, o tomate era frequentemente visto com desconfiança. Ele pertence à mesma família da beladona, uma planta conhecida por suas propriedades venenosas. Por essa razão, muitos acreditavam que o tomate poderia ser prejudicial à saúde.

No entanto, com o tempo, os cientistas descobriram que o tomate, quando consumido de maneira adequada, é benéfico à saúde, devido à presença de nutrientes como licopeno, vitaminas A e C, e potássio.

O uso do ketchup como remédio foi um reflexo do contexto cultural da época, quando as soluções “miraculosas” eram populares, mas sem respaldo científico. A falta de regulamentação no setor farmacêutico e a busca desesperada por soluções rápidas para problemas de saúde ajudaram a espalhar essas ideias, que hoje parecem absurdas.

O ketchup hoje: de remédio a condimento global

Felizmente, o ketchup passou por um grande “resgate” e, hoje, é um dos condimentos mais consumidos em todo o mundo. De fast food a pratos gourmet, o ketchup acompanha uma infinidade de receitas, mas sua utilidade se restringe à culinária. As pílulas de tomate ficaram para trás, e o ketchup agora é reconhecido por seu sabor único, não por suas propriedades curativas.

Lições para hoje

A história do ketchup como remédio serve como um lembrete da importância da informação científica confiável. Hoje, temos mais acesso a dados sobre saúde e produtos, e é fundamental estar atento às promessas milagrosas que circulam no mercado. A medicina e a ciência evoluíram, e, ao contrário do que aconteceu no passado, hoje podemos contar com soluções baseadas em evidências e pesquisas rigorosas.

Essa história inusitada do ketchup mostra como as ideias e práticas evoluem ao longo do tempo. Hoje, é difícil imaginar que um alimento tão popular tenha sido um “remédio”, mas o passado nos ensina a importância de questionar e procurar fontes confiáveis para as informações que recebemos.

Se você achou interessante essa história e quer saber mais sobre como os alimentos e remédios têm sido comercializados ao longo do tempo, fique de olho em nossas próximas matérias!

Jamille Novaes

Jamille Novaes

Sou graduada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), momento em que tive meu primeiro contato com a produção de textos jornalistícos. Também sou pós-graduada em Gestão da Educação pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU). Já atuei como professora de língua portuguesa e corretora textual. A produção de texto sempre foi minha paixão, foi na redação do FDR que me encontrei como profissional, por isso me dedico ao meu trabalho e, em busca de oferecer o meu melhor na produção de conteúdo do FDR tenho realizado cursos como o de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios e o curso de Produção de Conteúdos Digitais.

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