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Novo vírus letal começa a circular no Brasil e vira caso da Polícia Federal

Por Daniele Gomes
05/12/2025
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A circulação de um novo vírus letal no Brasil tem gerado grande preocupação nas autoridades ambientais e de saúde. A descoberta do vírus que afeta a ararinha-azul e está associado ao circovírus, levou a Polícia Federal (PF) a iniciar uma investigação profunda.

Este caso não envolve apenas a fauna brasileira, mas também um programa internacional de preservação da ararinha-azul, uma das aves mais raras do mundo.

O novo vírus e seus impactos

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma espécie icônica da fauna brasileira, famosa por ser alvo de esforços de preservação após ter sido considerada extinta na natureza por mais de 25 anos. Em 2020, um grupo de 20 ararinhas-azuis criadas em cativeiro foi trazido da Alemanha para serem reintroduzidas no habitat natural da espécie, a Caatinga no Nordeste brasileiro.

No entanto, agora a espécie enfrenta uma nova ameaça: um vírus potencialmente fatal que está afetando tanto aves soltas quanto aquelas mantidas em cativeiro.

Circovírus: a ameaça à ararinha-azul

O circovírus, que se tornou o foco da investigação, é uma doença que afeta aves e pode ser fatal. A infecção causa deformações no bico, alterações na coloração das penas e falhas no empenamento, afetando gravemente a saúde das ararinhas-azuis.

Embora a doença não represente riscos para os seres humanos ou para aves de produção, sua presença pode ter consequências desastrosas para o programa de reintrodução da espécie.

Vírus letal afeta a espécie da ararinha azul. (Imagem: Camile Lugarini / via Agência Brasil)

Recentemente, 11 das ararinhas-azuis que foram soltas na natureza testaram positivo para o circovírus, gerando uma onda de alerta entre os especialistas. A notícia veio após o Instituto Brasileiro de Biodiversidade e Meio Ambiente (ICMBio) divulgar a informação de que o vírus já havia sido identificado em outras aves, tanto no cativeiro quanto na natureza.

A investigação da Polícia Federal

Como parte da Operação Blue Hope, a Polícia Federal apreendeu celulares e computadores de um criadouro situado em Curaçá, na Bahia, que estava envolvido na criação e reprodução das ararinhas-azuis. A PF está investigando a possibilidade de que o criadouro tenha contribuído para a disseminação do vírus devido à falta de protocolos adequados de biossegurança.

O centro, que também enfrenta acusações de obstrução da fiscalização ambiental e da disseminação de doenças capazes de causar danos à fauna, foi multado em R$ 1,8 milhão. A operação também investiga a recusa do criadouro em recapturar as ararinhas-azuis soltas na natureza, desrespeitando uma ordem judicial de outubro.

O criadouro, por sua vez, alegou que apenas uma pequena porcentagem de suas aves foi infectada e afirmou que as ararinhas-azuis são especialmente resistentes ao vírus.

A crise de conservação e os desafios legais

O caso da ararinha-azul não é apenas uma questão de saúde animal. Ele também envolve disputas legais e administrativas, como o término do convênio entre o governo brasileiro e a Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados (ACTP).

Em 2024, o governo brasileiro encerrou esse acordo, depois que 26 ararinhas-azuis foram vendidas sem o consentimento da associação para um zoológico na Índia, levantando questões sobre a gestão e o destino das aves.

Além disso, o tráfico de animais silvestres foi apontado como uma das principais causas do desaparecimento da ararinha-azul na natureza. A recuperação da espécie, que inspirou a animação “Rio”, tem sido um esforço contínuo e complexo, com o governo e organizações internacionais trabalhando juntos para garantir sua sobrevivência.

O futuro da ararinha-azul

A ameaça do vírus letal e as disputas legais não diminuem os esforços para a preservação da ararinha-azul. Recentemente, o Brasil recebeu um novo grupo de 41 ararinhas-azuis da Alemanha, com o objetivo de reforçar o programa de conservação da espécie. Após a quarentena e o monitoramento rigoroso, essas aves são vistas como uma esperança para a continuidade do programa de reintrodução.

A luta pela preservação da ararinha-azul é um desafio constante, e o país continua a enfrentar obstáculos significativos. No entanto, os avanços na biologia da conservação e os esforços conjuntos de entidades nacionais e internacionais oferecem uma chance para que a ararinha-azul se recupere e seja preservada para as futuras gerações.

O que fazer diante dessa situação?

Se você se preocupa com a conservação das espécies ameaçadas e quer saber mais sobre as ações que podem ser tomadas para apoiar a fauna brasileira, consulte mais sobre programas de preservação de aves no Brasil e como contribuir para a proteção da biodiversidade.

 

Daniele Gomes

Daniele Gomes

Formada em jornalismo, possui experiência como repórter de economia e política. Também já desenvolveu trabalhos jornalísticos nas áreas de ciência, saúde e tecnologia, além de assessoria de imprensa e gestão de redes sociais.

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