A moda íntima passa por uma transformação importante. Depois de anos marcada por estruturas rígidas, a nova tendência de sutiã aposta em conforto, liberdade e tecnologia têxtil avançada.
O movimento, que já domina coleções internacionais, começa a ganhar força no Brasil. Assim, está mudando a maneira como as mulheres se relacionam com a própria roupa íntima.
O que é a nova tendência de sutiã?
A principal característica desse novo modelo é simples: conforto acima de tudo. Marcas estão priorizando tecidos leves, sem costura aparente e com alta elasticidade.
Além disso, cresce o uso de recursos como microfibras suaves, espumas respiráveis e acabamentos colados que evitam atrito com a pele.
Outra mudança relevante é o abandono dos aros metálicos. Os chamados “wire-free bras” usam estruturas maleáveis que oferecem suporte sem causar incômodo.
Para muitas mulheres, entretanto, isso representa uma diferença imediata na rotina, já que elimina marcas na pele e a sensação de aperto ao longo do dia.
Por que essa tendência está ganhando força?
Há dois fatores principais. Primeiro, o bem-estar se tornou prioridade. Depois da pandemia, muitas consumidoras passaram a questionar roupas que restringem ou incomodam.
Com isso, sutiãs funcionais, macios e discretos passaram a liderar as buscas.
Além disso, a Geração Z impulsiona a linguagem de liberdade. Essa nova estética normaliza tanto o uso de sutiã como peça visível, quanto a escolha de não usar sutiã quando desejado.
A lingerie deixa de ser obrigação e passa a ser opção, o que muda completamente o papel dessa peça no guarda-roupa.
Como o mercado está reagindo?
Marcas brasileiras e internacionais já adaptaram suas coleções. Lançamentos recentes trazem:

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tecidos inteligentes com sensação de frescor;
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versões sem aro e sem costura;
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modelos de suporte leve, ideal para o dia a dia;
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variações com estética minimalista, pensadas para aparecer sob blusas abertas;
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ampliações de grade para diferentes corpos.
Além disso, algumas empresas começam a explorar tecidos antibacterianos, tratamentos antipilling e até sensores de postura — sinal de que a lingerie está entrando em uma fase mais tecnológica.
O que isso muda no dia a dia?
A tendência oferece mais liberdade de movimento, menos incômodo na rotina e uma relação mais saudável com a própria imagem.
Como consequência, o sutiã volta a ser entendido como peça de bem-estar, não apenas parte obrigatória do visual.





