
Imagem: Geração: FDR
Entra na moda, mas nem sempre é aceito: nomes de bebês proibidos no Brasil e no mundo têm gerado polêmicas e decisões curiosas. Para proteger a criança de constrangimentos e exageros, muitos países criaram regras rígidas para impedir registros inusitados, ofensivos ou impronunciáveis.
Descubra quais nomes já foram barrados e entenda por que isso acontece.
Quais nomes de bebês são proibidos no Brasil?
No Brasil, não existe uma lista oficial de nomes proibidos. Mas isso não significa que tudo seja permitido. Cabe ao cartório, por meio do oficial de registro civil, recusar nomes que possam causar constrangimento ou expor a criança ao ridículo.
De acordo com a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), nomes como Taturana, Dita Cuja, Açafrão Fagundes, Errata de Campos, Rolando Caio, Himalaia Virgulino e Naida Navinda Navolta Pereira já foram negados.
O objetivo é proteger a criança de piadas, bullying e situações embaraçosas na escola ou na vida adulta.
Regras e nomes proibidos em outros países
As restrições variam bastante de um país para outro, mas seguem um padrão: evitar exageros, associações negativas e referências comerciais ou religiosas.
Itália
A legislação italiana proíbe nomes que possam gerar ridículo. Foram barrados nomes como Frodo, Satã, Goku, Maradona e Benito Mussolini.
França
Desde 1993, há liberdade para criar nomes, mas se prejudicar a criança, ele é vetado. Já foram recusados: Nutella, Griezmann Mbappé, Jihad, Anal, Fraise e Mini-Cooper.
México
O país mantém uma lista oficial com 62 nomes vetados. Alguns deles: Hermione, Burger King, Hitler, Cesariana, Cheyenne e Azeitona.
Portugal
O país veta nomes estrangeiros ou que não sigam a grafia portuguesa. Nomes comuns no Brasil, como Alessandra, Felipe, Caroline, William, Monique e Gael, foram proibidos lá.
Estados Unidos
Sem lei federal, cada estado define as regras. Nomes como Messias, Papai Noel, Jesus Cristo e Majestade já foram negados em alguns estados.
Argentina
A legislação limita o número de palavras e proíbe nomes polêmicos. Casos recusados: Hitler, Osama e João Paulo Segundo da Santíssima Trindade.
China
Na região de Xinjiang, nomes muçulmanos como Muhammad, Medina, Islã, Jihad e Meca são proibidos por questões religiosas.
Nova Zelândia
O país veta nomes que exponham a criança ao ridículo. Foram barrados: Soberano, Capitão, Vampira, Princesa, Ísis, Imperatriz e Fanny.
Austrália
Proíbe títulos e palavras ofensivas. Exclui nomes como Barão, Satanás, Maconha, Almirante, Cadete e Anzac.
Mesmo com tantas possibilidades criativas, os nomes ainda precisam respeitar o bom senso e as leis locais. Para os pais, vale sempre a dica: o nome acompanha a criança por toda a vida.
Quer evitar dor de cabeça no cartório? Pesquise antes e garanta que o nome do seu bebê seja aceito sem problemas.
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