
Geração: FDR
O leite de vaca continua liderando a lista dos alimentos que mais provocam alergias, especialmente em bebês e crianças pequenas. Especialistas explicam que a proteína do leite é altamente alergênica e pode desencadear reações imediatas ou tardias, variando de quadros leves a situações graves que exigem atendimento urgente.
Além disso, o diagnóstico tem aumentado nos últimos anos, tanto pela maior procura por especialistas quanto pela melhora nos métodos de detecção. Por isso, pais e responsáveis precisam redobrar a atenção aos primeiros sinais da alergia.
Por que o leite de vaca causa tanta alergia?
O organismo de pessoas alérgicas reconhece proteínas do leite – como caseína e betalactoglobulina – como uma ameaça.
Isso ativa o sistema imunológico e desencadeia reações variadas. Como o leite está presente em muitos alimentos industrializados, a exposição pode ocorrer várias vezes ao dia, o que reforça a necessidade de vigilância.
Principais sintomas da alergia ao leite de vaca
Os sintomas variam conforme o grau de sensibilidade de cada indivíduo. Entre os mais comuns estão:
- Urticária e vermelhidão na pele
- Vômitos, diarreia e dor abdominal
- Inchaço nos lábios ou pálpebras
- Chiado no peito e dificuldade para respirar
- Em casos graves, risco de anafilaxia
Em bebês, a alergia pode ainda causar irritabilidade, cólicas persistentes e dificuldade de ganho de peso.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico deve ser feito por um alergista, por meio de testes específicos e avaliação clínica. Quando confirmada, o tratamento principal é a exclusão total do leite e derivados. Em muitos casos, as crianças podem superar a alergia com o passar dos anos, mas a orientação médica é indispensável.
Para adultos, a alergia tende a ser mais persistente. Por isso, é essencial ler rótulos, evitar traços de leite em alimentos e ter atenção redobrada em restaurantes.
Alternativas ao leite de vaca
Quem precisa excluir o leite pode optar por versões vegetais, como leite de aveia, arroz, amêndoas, coco ou soja. No entanto, a escolha deve ser acompanhada por nutricionista, garantindo substituições adequadas de cálcio e proteínas.





