A redução do custo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) promete transformar o acesso ao documento a partir de 2026.
As novas regras simplificam etapas, reduzem aulas obrigatórias e ampliam o uso de plataformas digitais, o que barateia significativamente o processo.
Quer entender melhor o que realmente muda, quem se beneficia e quais setores podem enfrentar perdas? Nós reunimos bem aqui!
O que mudou no custo da CNH com as novas regras?
As alterações aprovadas pelo Contran permitem que candidatos das categorias A e B deixem de frequentar autoescolas tradicionais obrigatoriamente.
O curso teórico passa a ser gratuito e oferecido em formato digital, enquanto as aulas práticas mínimas caem de cerca de 20 horas para aproximadamente 2 horas.
Outro ponto relevante é a possibilidade de usar o próprio veículo no treinamento, desde que acompanhado por instrutor cadastrado.
Além disso, quem reprovar nas provas do Detran poderá refazer o exame sem pagar uma nova taxa, reduzindo ainda mais o gasto final.
Com essa combinação, o governo estima queda de até 80% no valor para obter a habilitação, que antes podia se aproximar de R$ 5 mil dependendo do estado.
Quem ganha com a redução do custo da CNH em 2026?
- Pessoas de baixa renda e jovens: são os maiores beneficiados, já que o valor elevado era um dos principais obstáculos para a emissão da primeira habilitação.
- Moradores de cidades pequenas: com o estudo online, deixam de depender de autoescolas distantes.
- Candidatos reprovados: a repetição gratuita da prova evita um dos custos mais pesados do processo.
- Motoristas que são “bons condutores”: quem não tem infrações poderá ter renovação automática, sem etapas presenciais desnecessárias.
Essas facilidades ampliam o acesso ao documento, especialmente para trabalhadores que dependem da CNH para novas oportunidades profissionais.

Quem perde com as novas regras da CNH?
O principal impacto negativo recai sobre autoescolas tradicionais, que podem enfrentar redução na demanda.
Como parte das etapas deixa de ser obrigatória, o modelo de negócio tende a ser reconfigurado, ainda que essas escolas continuem autorizadas a oferecer treinamento adicional.
Há também preocupações sobre segurança. Especialistas alertam que a redução de aulas práticas pode comprometer a padronização do aprendizado, exigindo maior fiscalização sobre instrutores independentes.
Além disso, candidatos sem acesso à internet podem encontrar dificuldades em realizar o curso teórico digital.
A redução do custo da CNH, ademais, democratiza o acesso e pode tirar do papel o sonho de milhões de brasileiros que não conseguiam pagar pelo processo completo.
Porém, a mudança exige atenção à segurança, à qualidade da formação e ao acompanhamento dos novos modelos de ensino prático.
Em 2026, o debate deve continuar enquanto o país ajusta o equilíbrio entre economia, inclusão e responsabilidade no trânsito.





