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Governo anuncia parceria para diminuir preço do Mounjaro e Ozempic

Por Lila Cunha
10/11/2025
Governo anuncia parceria para diminuir preço do Mounjaro e Ozempic

O governo anunciou uma nova parceria com fabricantes internacionais para reduzir o preço de dois dos medicamentos mais procurados do momento: Mounjaro (tirzepatida) e Ozempic (semaglutida).

ozempic
Governo anuncia parceria para diminuir preço do Mounjaro e Ozempic
(Foto: I.A/Sora)

Usados no tratamento do diabetes tipo 2 e, mais recentemente, aprovados também para controle de peso e obesidade, esses remédios se tornaram tema de debate por causa do alto custo e da explosão da demanda no Brasil.

A parceria, na verdade, é do governo dos Estados Unidos, que negociou com as farmacêuticas para diminuir os preços de medicamentos do tipo GLP-1 no mercado americano.

Com essa movimentação internacional, cresce a expectativa para que o Brasil também consiga facilitar o acesso a esses tratamentos.

O que são Mounjaro e Ozempic?

Os medicamentos Ozempic (da Novo Nordisk) e Mounjaro (da Eli Lilly) pertencem à classe dos agonistas de GLP-1, um grupo de fármacos que atua no controle da glicemia, promove maior saciedade, reduz o apetite e contribui para perda de peso significativa.

Principais indicações

  • Tratamento do diabetes tipo 2
  • Controle de peso em casos de sobrepeso e obesidade
  • Melhora de parâmetros metabólicos como glicemia, triglicérides e resistência à insulina

Hoje, esses remédios estão entre os mais vendidos do mundo e figuram no topo das buscas e prescrições no Brasil. Contudo, os preços elevados — que chegam facilmente a centenas de reais por mês — ainda dificultam o acesso da maioria dos pacientes.

Como funciona a parceria anunciada pelo governo

A parceria envolve negociações diretas com as fabricantes para reduzir preços, aumentar a disponibilidade e, em etapas futuras, avaliar a incorporação desses medicamentos em programas públicos de saúde.

Entre os pontos abordados estão:

✅ 1. Redução do preço para compras públicas

Nos EUA, o governo buscou um modelo de aquisição com desconto, permitindo que grandes volumes reduzam o valor unitário dos medicamentos.

✅ 2. Incentivo à produção local

Há conversas para ampliar a participação do Brasil na cadeia produtiva — seja na forma de envase, distribuição ou fabricação de insumos — o que poderia diminuir custos logísticos e tributários.

✅ 3. Possibilidade de inclusão em programas específicos

Caso os preços caiam significativamente, a expectativa é avaliar se os medicamentos poderão ser ofertados em programas federais ou estaduais voltados a diabetes e obesidade.

✅ 4. Controle de demanda e distribuição

Com a explosão do uso off-label, um dos objetivos da parceria é garantir abastecimento estável, evitando falta nas farmácias e privilegiando os pacientes com indicação clínica prioritária.

Como a decisão nos EUA influencia o Brasil

O acordo americano — que estabeleceu preços mais baixos para o governo dos EUA — pressionou os fabricantes a adotarem estratégias globais semelhantes.

Ainda que os valores do acordo não tenham sido divulgados publicamente, analistas afirmam que esse movimento costuma abrir caminho para negociações em outros países, incluindo o Brasil.

Além disso:

  • As farmacêuticas já sinalizaram interesse em fortalecer a presença na América Latina.
  • O Brasil é um dos maiores mercados consumidores de GLP-1s no mundo.
  • Programas públicos brasileiros costumam servir como referência para a América do Sul, o que aumenta o peso da negociação.
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Desafios pela frente

Apesar do movimento ser positivo, ainda existem obstáculos:

  • Questões regulatórias envolvendo Anvisa e Ministério da Saúde
  • Custo elevado de produção dos fármacos GLP-1
  • Capacidade industrial limitada mundialmente
  • Demanda crescente por uso estético, que pressiona o mercado
  • Necessidade de comprovar custo-benefício para programas públicos

Médicos e economistas da saúde alertam que a parceria é um passo importante, mas não resolve o problema imediatamente.

Lila Cunha

Lila Cunha

Lila Cunha é formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais.

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