O golpe do número desconhecido voltou a crescer e já preocupa bancos, seguradoras e órgãos públicos.
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Além disso, golpistas agora estão se passando pela própria Central 135 do INSS, enganando aposentados e pensionistas com falsas mensagens sobre prova de vida.
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Esse cenário exige atenção redobrada, porque os criminosos usam técnicas mais sofisticadas, como mascarar números e simular atendimentos oficiais.
Golpe do número desconhecido: por que voltou a crescer?
O golpe do número desconhecido não é novo, porém voltou a se expandir rapidamente. De acordo com levantamentos recentes de entidades financeiras, o número de tentativas de fraude envolvendo chamadas telefônicas aumentou em ritmo acelerado desde 2024.
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De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), houve crescimento de cerca de 165% no número de golpes virtuais entre 2020 e 2023.
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Outro levantamento aponta que a proporção de pessoas que sofreram golpes ou tentativas subiu de 33% em setembro de 2024 para 38% em março de 2025 no Brasil.
Além disso, especialistas identificam que criminosos passaram a usar spoofing, tecnologia que permite exibir na tela do celular um número diferente do real — muitas vezes parecido com o do banco.
Esse tipo de ligação geralmente pressiona a vítima com frases como:
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“Detectamos uma transação suspeita.”
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“Sua conta será bloqueada.”
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“Confirme seus dados para evitar golpe.”
O objetivo é sempre o mesmo: levar a pessoa a entregar informações sensíveis, instalar aplicativos de acesso remoto ou liberar transferências.
Porém, nenhum banco liga pedindo senhas, códigos ou autorizações de transação. Quando isso acontece, trata-se de golpe.
INSS alerta: golpistas fingem ser atendentes da Central 135
Paralelamente ao golpe bancário, cresce um segundo tipo de fraude: criminosos têm se passado por atendentes da Central 135 para enganar segurados sobre a prova de vida.
Segundo o Governo Federal, os golpistas enviam mensagens ou fazem ligações dizendo que o benefício será suspenso. Em seguida, pedem que o segurado digite um número ou confirme dados pessoais.
No entanto, o INSS reforça que não realiza prova de vida por telefone, nunca pede senha e não solicita instalação de aplicativos.
Além disso, desde a mudança nas regras, a prova de vida passou a ser feita automaticamente, por cruzamento de dados. Apenas quem recebeu aviso no extrato bancário deve se regularizar.
Golpistas exploram justamente essa falta de familiaridade dos beneficiários com o novo modelo para criar um senso de urgência — e, assim, conseguir informações que permitem fraudar contas ou acessar benefícios.
Por que os golpistas têm conseguido enganar tanta gente?
Há três fatores principais:
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Confiança no número exibido na tela
Muitos idosos acreditam que, se o número aparece como “135” ou um telefone do banco, a ligação é verdadeira. -
Uso de linguagem técnica
Criminosos estudam termos e procedimentos para parecerem profissionais. -
Sensação de urgência
Ao dizer que é “a última chance” para evitar bloqueio, as vítimas reagem impulsivamente.
Além disso, o público idoso costuma ser o mais afetado, já que esse grupo tende a confiar mais em chamadas telefônicas e tem menos familiaridade com golpes digitais.
