A escolha entre saque-aniversário e saque-rescisão do FGTS segue gerando dúvidas em 2026.
Com novas regras e limitações, a decisão pode impactar diretamente o valor disponível em caso de demissão.
Por isso, entender quando cada modalidade compensa é essencial para evitar prejuízos.
O que é o saque-rescisão do FGTS?
O saque-rescisão é o modelo tradicional do FGTS. Nele, o trabalhador demitido sem justa causa pode retirar todo o saldo acumulado nas contas do fundo.
Além disso, recebe a multa de 40% paga pelo empregador sobre os depósitos realizados durante o contrato.
Esse formato funciona como uma reserva financeira para momentos de desemprego ou transição profissional.
Por esse motivo, costuma ser a opção mais segura para quem depende do FGTS como proteção.
Como funciona o saque-aniversário em 2026?
Já o saque-aniversário permite retirar uma parte do saldo do FGTS todos os anos, no mês de aniversário.
Assim, o valor varia conforme o saldo disponível, seguindo faixas que o próprio governo define.
No entanto, quem adere a essa modalidade perde o direito de sacar o valor total do FGTS em caso de demissão, mantendo apenas a multa de 40%.
Em 2026, essa escolha exige ainda mais cautela devido às mudanças nas regras de antecipação.
Quando o saque-aniversário pode valer mais
O saque-aniversário pode ser vantajoso em situações específicas. Isso ocorre principalmente quando o trabalhador não prevê demissão no curto ou médio prazo.
Também pode compensar para quem tem saldo baixo no FGTS e prefere receber valores anuais para pagar dívidas ou organizar o orçamento.
Nesse cenário, a retirada recorrente funciona como uma renda extra controlada.
Outro ponto relevante é o perfil financeiro. Quem já possui reserva de emergência fora do FGTS tende a sentir menos impacto ao abrir mão do saque total.

Quando o saque-rescisão é a melhor escolha
O saque-rescisão segue sendo mais vantajoso para a maioria dos trabalhadores.
Isso é ainda mais verdadeiro para quem atua em setores instáveis ou enfrenta risco de demissão.
Em saldos médios ou altos, o valor liberado de uma só vez costuma superar a soma dos saques anuais.
Além disso, as novas limitações na antecipação do saque-aniversário em 2026 reduziram sua atratividade como fonte de crédito.
Em 2026, o saque-aniversário só vale mais quando o trabalhador prioriza liquidez anual e tem estabilidade no emprego.
Já o saque-rescisão permanece como a opção mais segura para proteção financeira em caso de demissão.
Antes de decidir, é fundamental analisar saldo, estabilidade profissional e objetivos pessoais.
Essa escolha pode definir o tamanho do seu colchão financeiro no momento em que ele for mais necessário.





