Viajar para Fernando de Noronha em cima da hora é possível, porém exige atenção redobrada.
Além das rotas aéreas limitadas, o destino tem taxas obrigatórias que, se ignoradas, podem inviabilizar a entrada ou restringir passeios.
Entender esses detalhes evita gastos extras e frustrações logo no desembarque.
Quais são as rotas disponíveis para Fernando de Noronha?
Fernando de Noronha não possui acesso marítimo regular para turistas. A única forma de chegar à ilha é por avião.
Atualmente, os voos comerciais partem principalmente de:
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Recife (PE)
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Natal (RN)
Essas duas capitais concentram a maior parte das conexões.
Quem sai de São Paulo, Rio de Janeiro ou outras regiões do país normalmente faz escala obrigatória em uma delas.
Por causa da pista curta e das restrições ambientais, o número de voos diários é limitado.
Em períodos de alta temporada, como verão, feriados e Réveillon, as passagens se esgotam rápido e os preços sobem.
Taxa de Preservação Ambiental (TPA): obrigatória para entrar
A Taxa de Preservação Ambiental (TPA) é cobrada pelo Governo de Pernambuco e todo visitante precisa pagar.
O valor é calculado por dia de permanência. Em 2025, a diária gira em torno de R$ 101, aumentando conforme o número de dias na ilha.
O pagamento pode ser feito online, antes da viagem, ou no desembarque. Sem a quitação da TPA, o visitante não consegue concluir a entrada na ilha.
Ingresso do Parque Nacional Marinho: quem precisa pagar?
O ingresso do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, administrado pelo ICMBio, não é obrigatório para entrar na ilha, mas é essencial para aproveitar os principais atrativos.
Sem esse ingresso, o turista fica impedido de acessar praias como:
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Baía do Sancho
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Baía dos Porcos
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Praia do Atalaia
Os valores atualizados são:
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Brasileiros: R$ 192
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Estrangeiros: R$ 384
Inclusive, o ingresso vale por 10 dias consecutivos. Crianças, idosos acima de 60 anos e moradores possuem isenção, mediante comprovação.

Custos extras que surpreendem turistas de última hora
Além das taxas oficiais, Noronha tem custos elevados no dia a dia.
Transporte local, alimentação e passeios costumam ser mais caros que no continente.
Passeios de barco, mergulhos e trilhas guiadas são cobrados à parte e exigem reserva antecipada em períodos concorridos.
Por isso, mesmo em viagens rápidas, o planejamento financeiro é essencial.
Vale a pena viajar para Noronha em cima da hora?
Sim, desde que o turista esteja atento às rotas disponíveis, pague as taxas obrigatórias e aceite custos mais altos.
De todo modo, com organização, a experiência continua sendo única, mesmo em uma decisão de última hora.





