A combinação entre sono ruim e ronco intenso pode ir além de um simples desconforto noturno. Em muitos casos, esses sinais estão ligados à apneia do sono, um distúrbio que provoca interrupções repetidas da respiração enquanto a pessoa dorme.
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A principal forma da doença é a apneia obstrutiva do sono. Ela ocorre quando as vias aéreas se fecham parcial ou totalmente durante o descanso.
Como resultado, o cérebro recebe menos oxigênio e reage com microdespertares, mesmo que a pessoa não perceba.
Esse ciclo, inclusive, se repete diversas vezes por noite. Com isso, o sono fica fragmentado e não é restaurador.
Quais sinais indicam que pode ser apneia do sono
O ronco relacionado à apneia costuma ser alto, irregular e persistente. Muitas vezes, aliás, vem acompanhado de pausas silenciosas na respiração, seguidas de engasgos ou suspiros.
Outros sintomas comuns incluem:
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Cansaço extremo ao acordar.
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Sonolência durante o dia.
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Dores de cabeça matinais.
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Irritabilidade e lapsos de memória.
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Sensação constante de sono não reparador.
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Boca seca e dor de garganta ao despertar.
Além disso, parceiros costumam perceber as paradas respiratórias durante a noite antes da própria pessoa.
Quem tem mais risco de desenvolver apneia
Embora qualquer pessoa possa ter o problema, alguns fatores aumentam as chances de desenvolver apneia:
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Excesso de peso.
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Pescoço largo.
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Uso de álcool antes de dormir.
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Tabagismo.
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Alterações anatômicas na mandíbula, língua ou amígdalas.
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Histórico familiar.
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Envelhecimento.
Homens e pessoas com obesidade tendem a apresentar maior incidência.
Por que ignorar o problema é perigoso
Deixar a apneia sem tratamento pode desencadear problemas sérios. Entre eles, estão, por exemplo:
- Pressão alta;
- Doenças cardíacas;
- AVC;
- Risco elevado de acidentes por sonolência.
Além disso, há impacto direto na produtividade, no humor e no equilíbrio emocional. O corpo nunca descansa totalmente quando a respiração falha durante a noite.
Quando e onde buscar ajuda em caso de apneia?
Se o ronco alto e a sonolência se tornarem frequentes, é essencial procurar um médico.
Afinal, o diagnóstico geralmente envolve um exame chamado polissonografia, que avalia o padrão do sono e da respiração.
O tratamento, aliás, pode incluir aparelhos como CPAP, mudanças no estilo de vida ou acompanhamento médico especializado.
