A Copa do Mundo de 2026 não será apenas maior, mas também diferente. Com mudanças estruturais aprovadas pela FIFA, o torneio passa a ter impactos diretos na forma de classificação, número de jogos e dinâmica do mata-mata.
Algumas dessas alterações já despertam a atenção de especialistas, que apontam vantagens indiretas para seleções tradicionais como o Brasil.
O que muda na Copa do Mundo de 2026?
A principal mudança é a ampliação do torneio de 32 para 48 seleções. Com isso, a FIFA adotou um novo formato: serão 12 grupos com quatro times cada, em vez de oito grupos.
Avançam à fase seguinte:
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Os dois primeiros colocados de cada grupo
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Os oito melhores terceiros colocados no geral
Isso cria uma fase eliminatória inédita, os 16-avos de final, antes das oitavas.
Além disso, o número total de partidas subiu de 64 para 104. Já os campeões precisarão disputar uma partida a mais para levantar a taça.
Como esse formato pode beneficiar o Brasil?
A ampliação do número de classificados ao mata-mata reduz o risco de eliminação precoce.
Mesmo uma campanha irregular na fase de grupos pode resultar em classificação como um dos melhores terceiros.
Para seleções de alto nível técnico, como o Brasil, isso representa:
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Maior margem de erro
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Menos chance de eliminação por saldo de gols
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Mais tempo para ajustes táticos durante o torneio

Outro ponto é o pote do sorteio. Seleções bem posicionadas no ranking da FIFA tendem a ser cabeças de chave. Isso diminui a chance de enfrentar adversários considerados fortes já na fase inicial.
Três países-sede e efeitos no desempenho
A Copa será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá. Com isso, habrá:
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Menor desgaste físico para seleções da América
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Fuso horário mais amigável
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Logística menos caótica para quem joga no continente
O Brasil também se beneficia climaticamente, com adaptação mais rápida às temperaturas semelhantes às encontradas em parte do território brasileiro.
Outra mudança importante: mais controle físico
A FIFA já confirmou regras mais rígidas para pausas técnicas por calor extremo, especialmente em jogos disputados sob altas temperaturas.
Isso favorece equipes com maior rodízio de elenco e preparo físico, dois pontos que historicamente são fortes na Seleção.

Há garantia de vantagem?
Não. O novo formato amplia oportunidades, mas também eleva o número de jogos e o risco de lesões. Desse modo, a vantagem só se concretiza com:
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Elenco bem preparado
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Planejamento físico e médico estratégico
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Gestão emocional em torneio mais longo
O que fica claro para o Brasil?
A Copa de 2026 não será apenas maior, será mais exigente.
Porém, para seleções tradicionais como o Brasil, as mudanças trazem um caminho teoricamente mais acessível até as fases finais, desde que a preparação acompanhe o novo nível de exigência.





