A BR-116 é um dos corredores mais importantes do país, por isso qualquer acidente grave costuma travar totalmente o trânsito.
A rodovia corta estados do Sul, Sudeste e Nordeste, transporta cargas essenciais e concentra fluxo intenso de carros, caminhões e ônibus.
Quando uma interdição acontece, o impacto se espalha rapidamente. Porém, há rotas alternativas que reduzem o tempo parado e ajudam motoristas a evitar os trechos mais críticos.
A seguir, reunimos as melhores opções usadas pela PRF e concessionárias em bloqueios recentes.
Quais são as rotas alternativas na região de São Paulo?
A região da Régis Bittencourt (BR-116), especialmente entre Embu das Artes, Taboão da Serra e Itapecerica, é um dos pontos que mais travam após acidentes.
Recentemente, quando colisões e bloqueios no acesso ao Rodoanel congestionaram tudo, a Arteris recomendou rotas urbanas e estaduais para aliviar o fluxo.
Entre as principais alternativas estão:
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Via Raposo Tavares (SP-270): usada por quem sai de Cotia ou Embu e quer acessar São Paulo sem depender da Régis.
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Estrada de Itapecerica a Campo Limpo: opção eficiente para motoristas de Itapecerica da Serra que precisam chegar ao M’Boi Mirim.
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Avenidas internas de Embu das Artes, como Estrada de Constantinopla e Avenida Rotary, que ajudam a contornar o trecho totalmente parado.
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Retornos da BR-116 entre os km 288 e 297, indicados pela concessionária nos momentos de travamento.
Essas rotas funcionam especialmente quando a lentidão se concentra no acesso ao Rodoanel, onde acidentes costumam espalhar congestionamento por horas.
Há desvios úteis na região de Registro (SP)?
Sim. Quando a BR-116 enfrenta obras ou bloqueios na altura de Registro, como já ocorreu no km 446,5, a própria concessionária direciona o fluxo para rodovias próximas. Nesse caso, o desvio recomendado foi:
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Quem seguia sentido São Paulo usou o acesso da saída do km 445.
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Quem vinha da SP-139 precisou utilizar o retorno do km 450 para acessar a BR-116.
Esse tipo de desvio curto evita que motoristas enfrentem trechos totalmente interditados, embora possa gerar lentidão adicional em pequenos acessos.

E nos casos de bloqueio no Rio Grande do Sul?
No trecho metropolitano entre São Leopoldo e Porto Alegre, a BR-116 já enfrentou interrupções por obras e acidentes nas pontes do Rio dos Sinos. Quando isso acontece, PRF, DNIT e a prefeitura adotam um padrão:
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Tirar o fluxo da rodovia.
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Direcionar motoristas para vias urbanas de São Leopoldo, respeitando limites de altura e sinalização.
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Organizar bloqueios escalonados para reduzir gargalos.
Nesses dias, a recomendação geral é evitar completamente a BR-116 e seguir os desvios montados dentro da área urbana.
Quais alternativas existem na Bahia?
Quando acidentes, erosões ou problemas estruturais atingem trechos da BR-030 ou BR-101, as rotas alternativas costumam envolver a própria BR-116.
Em ocorrências recentes, DNIT e PRF indicaram:
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Desvio por Jequié – BR-330 – BA-650 – Dário Meira, para chegar a Boa Nova após bloqueio total.
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Alternativa pavimentada passando por Vitória da Conquista, evitando trechos de terra próximos ao Rio Jequitinhonha.
Apesar de mais longas, essas rotas mantêm segurança e fluidez.
O que o motorista deve fazer?
Antes de viajar, é importante acompanhar:
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Atualizações da PRF e DNIT.
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Alertas das concessionárias (como Arteris e CCR).
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Apps de navegação em tempo real.
Assim, é possível decidir se vale usar a BR-116 ou migrar diretamente para uma rota alternativa.





