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Ave extinta retorna após 300 anos e anima pesquisadores

Por Daniele Gomes
15/12/2025
Ave extinta retorna após 300 anos e anima pesquisadores

Uma notícia tem chamado a atenção da comunidade científica e reacendido debates sobre o futuro da biodiversidade: uma ave extinta retorna ao centro das pesquisas após mais de 300 anos. Trata-se do dodô, símbolo mundial da extinção causada pela ação humana, que agora é alvo de um ousado projeto de ciência genética que busca recriar características do animal desaparecido no século XVII.

Dodô pode se tornar a primeira ave “ressuscitada”

Extinto por volta de 1681, o dodô viveu na ilha Maurício, no Oceano Índico. A ave não voava, não tinha predadores naturais e acabou sendo rapidamente dizimada após a chegada de colonizadores europeus, que passaram a caçá-la e introduzir espécies invasoras em seu habitat. Desde então, o dodô se tornou um alerta histórico sobre os impactos da intervenção humana na natureza.

Agora, pesquisadores da empresa norte-americana Colossal Biosciences acreditam que os avanços recentes da biotecnologia tornaram possível, pela primeira vez, tentar trazer de volta uma ave com características muito próximas às do dodô.

Engenharia genética no lugar da clonagem

Diferente do que muitos imaginam, o projeto não envolve clonagem direta, técnica que já foi aplicada em mamíferos, mas que não funciona da mesma forma em aves. No caso do dodô, os cientistas apostam em edição genética avançada, utilizando espécies vivas aparentadas.

O parente genético mais próximo conhecido do dodô é a pomba-de-nicobar, que serve como base para a reconstrução do DNA. A partir de fragmentos genéticos preservados e da comparação com aves atuais, os pesquisadores tentam identificar quais genes eram responsáveis pelas principais características do dodô.

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Um dos avanços mais relevantes do projeto foi o cultivo, em laboratório, de células germinais primordiais de pombos. Essas células dão origem aos óvulos e espermatozoides e podem ser geneticamente modificadas antes de serem inseridas em embriões de aves vivas, como galinhas, que atuariam como espécies hospedeiras.

Retorno ainda não é garantido

Apesar do entusiasmo, os próprios cientistas fazem questão de adotar cautela. Até o momento, não existe um dodô vivo, nem embriões totalmente formados. Também não há um genoma completo e funcional da espécie extinta, apenas reconstruções baseadas em fragmentos de DNA antigo.

A Colossal reconhece que o objetivo não é recriar um dodô idêntico ao do passado, mas sim desenvolver uma ave geneticamente modificada que se aproxime o máximo possível do animal original. Especialistas independentes reforçam que, mesmo com sucesso, o resultado seria um organismo híbrido, e não uma réplica perfeita da espécie extinta.

Desafios científicos, éticos e ambientais

O cronograma do projeto ainda é incerto. A empresa trabalha com uma estimativa otimista de cinco a sete anos para avanços mais concretos, mas admite que existem muitos obstáculos técnicos a serem superados.

Além das dificuldades científicas, o projeto levanta debates éticos e ambientais. Parte da comunidade acadêmica questiona se investimentos tão altos deveriam ser direcionados à “desextinção” ou à proteção das milhares de espécies que hoje correm risco real de desaparecer.

Por outro lado, os responsáveis pelo projeto defendem que as tecnologias desenvolvidas podem ajudar, no futuro, a salvar espécies ameaçadas, fortalecendo programas de conservação e ampliando o conhecimento sobre genética e biodiversidade.

Mesmo cercada de dúvidas, a possibilidade de ver uma ave extinta retornar após três séculos representa um marco simbólico para a ciência — e reforça a responsabilidade humana sobre o passado, o presente e o futuro da vida no planeta. Fique atento ao FDR para saber mais sobre a evolução da ciência!

Daniele Gomes

Daniele Gomes

Formada em jornalismo, possui experiência como repórter de economia e política. Também já desenvolveu trabalhos jornalísticos nas áreas de ciência, saúde e tecnologia, além de assessoria de imprensa e gestão de redes sociais.

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