Nos últimos dias, a Adidas voltou aos holofotes brasileiros, e infelizmente, não por uma nova coleção. Afinal, moradores de Salvador e outras cidades relataram ameaças por usarem roupas da marca, principalmente em áreas onde há disputa de facções criminosas.
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De acordo com esses relatos, o símbolo das “três listras” teria sido indevidamente associado ao Bonde do Maluco (BDM), enquanto o Comando Vermelho (CV) se identifica pelo número “dois”.
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Em alguns bairros, contudo, surgiram alertas informais sobre um suposto “bloqueio da marca”. Comerciantes e estudantes passaram a evitar produtos da empresa por medo de represálias.
Entenda o que realmente está acontecendo
Apesar da repercussão, não há registro oficial de que a Adidas tenha sido alvo de proibição formal.
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) afirmou que investiga relatos de intimidação, mas sem confirmação de ataques sistemáticos.
Especialistas explicam que a associação de símbolos a grupos criminosos é uma tática de territorialidade, comum em contextos urbanos dominados por facções.
Desse modo, cores, números e marcas passam a funcionar como sinais visuais de poder, usados para marcar domínio sobre uma região.
O problema surge quando a população passa a temer símbolos comuns. Ou seja, quando o medo vira um mecanismo de controle, e a desinformação, um combustível para o pânico coletivo.
Adidas se pronunciou sobre o caso?
Até o momento, a Adidas não anunciou medidas ou posicionamento oficial sobre os boatos.
Fontes próximas à empresa afirmam que o assunto é tratado com cautela, já que a marca atua no país desde 1973, com operações diretas, franquias e parcerias esportivas com seleções e clubes brasileiros.
Além disso, especialistas em marketing destacam que o caso, ainda que isolado, reflete os desafios das marcas globais em contextos locais.
Afinal, o símbolo que representa estilo e performance pode ser reinterpretado por fatores culturais e sociais fora do controle da empresa.
O Brasil realmente pode perder a Adidas?
A resposta é não.
Isso porque, não há qualquer indício de que a Adidas pretenda encerrar suas operações no Brasil.
O país, inclusive, segue como um dos principais mercados da América Latina, com forte presença no futebol, no varejo e em colaborações esportivas.
A polêmica, no entanto, deixa um alerta importante: quando a violência simbólica invade o cotidiano, até um logotipo pode se tornar motivo de medo.
O desafio é, principalmente, combater o pânico com informação e preservar o que as três listras sempre representaram: esporte, cultura e identidade global.
