Com mais de 270 milhões de usuários ativos mensais em 2025, o Google TV mostra força na audiência.
No entanto, a plataforma encontra dificuldades para converter esse volume em receitas publicitárias expressivas.
Novo modelo de monetização do Google TV
Recentemente, o Google TV adotou um modelo de compartilhamento de receita com editores de conteúdo.
A decisão veio logo após constatarem que esses parceiros conseguem vender espaços publicitários com maior eficiência.
Com isso, o Google abre mão de controlar toda a receita gerada, apostando em maior adesão dos editores para crescer o ecossistema.
Concorrência interna: o peso do YouTube
Enquanto o Google TV tenta avançar, o YouTube segue como o principal gerador de receita publicitária para a empresa.
A versão do YouTube para televisores sozinha fatura quase US$ 10 bilhões por trimestre.
Esse sucesso, no entanto, coloca o Google TV em segundo plano nas prioridades internas do Google.
Pressão do mercado e dos anunciantes
Com a crescente demanda por formatos de publicidade em streaming, os anunciantes buscam plataformas com retorno comprovado.
O Google TV, apesar da audiência robusta, ainda não oferece as mesmas garantias de entrega que rivais como Roku e Amazon Fire TV.
Essa diferença, portanto, afeta negativamente a atração de campanhas publicitárias de grande porte e dificulta a escalabilidade do modelo atual.
Desafio para os próximos anos
Apesar do avanço na base de usuários, a dificuldade de monetização pode frear investimentos no Google TV.
A empresa precisa equilibrar o crescimento da audiência com modelos sustentáveis de receita.
De todo modo, a tendência é que novas estratégias sejam testadas para ampliar a rentabilidade da plataforma. Porém, só o tempo dirá se o serviço terá continuidade ou não.