Solicitações da aposentadoria exigem análise prévia do segurado. Para aqueles que estão pensando em dar entrada na previdência por meio do INSS, é preciso ficar atento. Com a aprovação da reforma, em novembro de 2019, há algumas variações na concessão do benefício. Abaixo, saiba o que é preciso checar antes de acionar o órgão.
A aposentadoria está entre o benefício mais solicitado pelo brasileiro em seu fim de jornada de trabalho. Mesmo sendo ofertada por meio de sistemas privados, a grande maioria da população recorre ao INSS, tendo em vista sua segurança por meio das leis trabalhistas nacionais.
Como saber se é a hora de se aposentar
Apesar de ser um benefício garantido por lei, a solicitação da aposentadoria precisa levar em consideração uma série de fatores. Primeiro, o cidadão precisa se certificar de que está apto a receber o benefício.
Informações como qual a modalidade de aposentadoria, tempo mínimo de trabalho, valor total das contribuições e demais registros devem ser previamente consultados no sistema do INSS. Somente após tais certificações é que o trabalhador deve pedir a aprovação de seu benefício.
INSS permite análises prévias
Para evitar grandes entraves nas filas de concessão do INSS, advogados especialistas recomendam que o cidadão reúna a maior quantidade de informações disponíveis referentes a sua trajetória de trabalho.
Uma das formas de obter esses dados é por meio do Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Trata-se de uma espécie de extrato previdenciário onde permite que o segurado consiga ter todos os detalhes sobre os vínculos de trabalho presentes em sua carteira de trabalho.
Além de analisar a CLT, o cidadão deve ter em mãos ainda os holerites e todos os seus carnes de contribuição, verificando assim se os informes condizem com os dados registrados no Cnis. Caso os salários e tempos de contrato estejam corretos, ele deve dar entrada na aposentadoria pelo INSS.
No entanto, identificando erros, a decisão mais acertada é já anexar a documentação extra que comprove a diferença dos dados registrados. Por exemplo, caso algum salário esteja menor no Cnis do que lhe foi pago na carteira, basta enviar uma cópia da folha de pagamento para que o INSS corrija o erro.
De modo geral, é preciso verificar todo o histórico trabalhista e somente após a certificação de que os dados estão corretos o cidadão recorre ao INSS. Tal avaliação evita esperas nas filas de concessão do órgão e otimiza a liberação do benefício.