O Imposto de Renda é um tributo cobrado anualmente em todo o território nacional. Ele tem como principal objetivo arrecadar fundos para o governo federal e seu funcionamento e fiscalização se dá por meio da Receita Federal e da Secretaria da Fazenda. O valor do IRPF 2020 caminha de acordo com as alíquotas e o cálculo principal tem como base a renda e gasto do contribuinte.
A alíquota é uma nomenclatura utilizada para citar o percentual aplicado no cálculo do valor mensal. Ela é usada tanto ao IR, quanto demais impostos como IPTU, IPVA, etc.
O pagamento precisa ter como referência a parcela cobrada mais o desconto aplicado de acordo com a faixa salarial do contribuinte.
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Para o valor do IRPF 2020, as alíquotas irão variar entre 7,5% e 27,5%. Confira a tabela:
Tabela IRPF 2020
- Base de cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir
- Até 1.903,98 isento isento
- De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
- De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
- De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
- Acima de 4.664,68 27,5 869,36
Além da tabela acima, o tributo também leva em consideração a tabela fornecida pelo INSS. Isso porque muitos brasileiros são recebedores dos benefícios ofertados pelo instituto e todos esses valores precisam ser informados na declaração do IR.
Nela, os contribuintes conseguem saber os valores que deverão ser deduzidos durante o cálculo do tributo. Sem considerar o salário bruto, mas sim, a quantia pós descontos do INSS.
Entenda na prática:
Ana foi contratada pela empresa X e recebe um salário de R$ 6 mil reais por mês. Observando a Tabela INSS, seu desconto corresponderá à 11% de alíquota para cálculo (660,00). Caso ela tenha 1 dependente (familiar ou conjugue), precisará descontar o valor de R$189,59. O reajuste é feito por pessoa.
Desse modo, o cálculo do IRPF 2020 de Ana deve ser feito da seguinte forma: R$ 6.000,00 (salário) – R$ 660,00 (INSS) – R$ 189,59 (dependente) = R$ 5.150,41.
Reajuste valor do IRPF 2020
O governo federal ainda não informou o reajuste previsto para o próximo ano. Entretanto, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, alegou que a última correção, realizada em 2020, terá uma defasagem em torno de 88,40%.