Desempenho escolar dos cadastrados no Bolsa pode resultar no aumento do benefício. A medida está sendo desenvolvida pelo presidente Jair Bolsonaro que deseja instaurar regras de meritocracia no Bolsa Família. Além de mudar o nome do projeto para “Renda Brasil”, Bolsonaro dará gratificações para os alunos que concluírem suas etapas escolares.
Segundo o texto do projeto, ao concluírem o ensino fundamental os jovens terão um reajuste positivo em suas bolsas. O mesmo acontecerá na conclusão do ensino médio. Além disso, aqueles que participarem de olimpíadas de conhecimentos e esportes também deverão ser contemplados com o valor extra.
Segundo o presidente, o objetivo das modificações é incentivar o ensino e o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Em entrevista, ele alegou que por meio de uma boa formação escolar os menores terão maiores oportunidades em seus futuros.
Acesse também: 13° salário do Bolsa Família é para todos? Entenda!
Conceder valores extras trata-se de uma forma de incentivar pais e filhos a redobrarem a atenção com a educação. O projeto de reformular o programa e trazer a meritocracia no Bolsa Família, ainda está em processo de validação e pode ser aprovado ainda em 2019.
Sobre o Bolsa Família
Desenvolvido no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa Família teve início no ano de 2003 e marcou a primeira grande ação social do país.
Por meio dele, milhares de brasileiros puderam sair da condição de extrema pobreza e tiveram acesso a direitos básicos como saúde, educação, moradia e lazer.
Em 2004 ele foi validado pela Lei Federal nº 10.836 e desde então ajuda mais de 13 milhões de família em estado de vulnerabilidade social.
O valor do pagamento das bolsas varia de acordo com a situação de cada cadastrado que precisa, obrigatoriamente, estar registrado no Cadastro Único.
Para poder ter acesso ao benefício é preciso ter uma renda familiar de até R$ 89 mensais (pobreza extrema), e entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês para pobreza (não extrema).
No geral, o valor mensal por família é de R$ 189,86 por mês e pode aumentar a depender da situação de cada dependente.
Atualmente, gestantes, estudantes e crianças de até 6 meses recebem gratificações a mais. Entretanto, todos precisam comprovar que estão frequentando as escolas e centros de saúde conforme solicitado nas normas do programa.