O salário mínimo de 2025 chegou a R$ 1.518, porém muitos trabalhadores já querem saber quanto irão receber nos próximos anos.
A boa notícia é que o governo federal já apresentou projeções oficiais para 2026, 2027 e 2028.
Esses valores ajudam famílias, aposentados e beneficiários de programas sociais a se planejarem com antecedência.
Além disso, eles impactam diretamente aposentadorias, pensões, seguro-desemprego, BPC e contribuições ao INSS.
Qual é a projeção do salário mínimo para 2026?
O governo federal projeta que o salário mínimo em 2026 será de aproximadamente:
R$ 1.630
Esse valor aparece no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) enviado ao Congresso.
Em alguns documentos, o número aparece como R$ 1.631, pois o orçamento trabalha com arredondamentos técnicos.
O reajuste, de todo modo, representa um aumento próximo de 7,4% em relação ao valor atual. Esse crescimento leva em conta:
- Inflação acumulada do ano anterior.
- Crescimento da economia medida pelo PIB.
- Regra do novo arcabouço fiscal.
Entretanto, o valor final ainda pode mudar até dezembro de 2025, quando a inflação oficial estiver fechada.

Quanto pode ser o salário mínimo em 2027?
Para 2027, a projeção indicada pelo governo federal é:
R$ 1.724
Esse aumento já considera:
- A manutenção da política de valorização.
- Crescimento real limitado a 2,5% ao ano.
- Atualização pela inflação.
Na prática, isso representa um reajuste em torno de 5,8% comparado ao valor previsto para 2026.
Para o trabalhador, essa atualização traz alívio no orçamento, sobretudo diante da alta dos alimentos, energia e transporte.
Qual é o valor estimado do salário mínimo para 2028?
Em 2028, o valor projetado sobe novamente:
R$ 1.823
A variação anual continua na casa dos 5% a 6%, mantendo assim, a correção inflacionária somada ao ganho real.
Esse patamar consolida uma recuperação gradual do poder de compra, embora não seja suficiente para resolver todos os impactos da inflação acumulada da década.
Como funciona a regra do salário mínimo atualmente?
Desde 2023, o Brasil voltou a adotar a política de valorização do mínimo. Inclusive, ela funciona da seguinte forma:
- Reajuste pela inflação (INPC)
- Acréscimo de crescimento do PIB de dois anos antes
- Teto máximo de ganho real de 2,5% ao ano
Em resumo: o salário mínimo sempre sobe ao menos pela inflação. Quando a economia cresce, há um ganho adicional.
Entretanto, se o crescimento for muito alto, o aumento real tem limite. Isso garante previsibilidade para o governo e estabilidade fiscal.
Quais benefícios aumentam junto com o salário mínimo?
Quando o salário mínimo sobe, vários pagamentos ajustam automaticamente:

INSS
- Aposentadorias no piso.
- Pensão por morte.
- Auxílio-doença.
Programas sociais
- BPC (Benefício de Prestação Continuada).
- Seguro-defeso.
- Abono salarial.
Trabalho formal
- Piso salarial de diversas categorias.
- Rescisões e indenizações trabalhistas.
- Valores de contribuição ao INSS.
Esse impacto é direto e beneficia milhões de brasileiros.
O salário mínimo cobre o custo de vida?
Apesar dos reajustes, especialistas afirmam que o salário mínimo ainda está abaixo do necessário para cobrir, sobretudo:
- Alimentação adequada.
- Moradia digna.
- Transporte e lazer.
- Educação e saúde de qualidade.
Estudos de entidades econômicas indicam que o salário ideal para uma família de quatro pessoas seria superior a R$ 6.000.
Ou seja, mesmo com crescimento, o poder de compra continua pressionado.
É interessante se planejar com base nessas projeções?
Sim, e muito.

Embora os valores não sejam definitivos, eles ajudam o trabalhador a:
- Projetar renda futura.
- Planejar financiamentos.
- Organizar orçamento familiar.
- Avaliar investimentos e economias.
- Entender quanto receberá de benefícios.
Se você vive com renda atrelada ao mínimo, então, é fundamental acompanhar essas projeções. O salário mínimo entre 2026 e 2028 deve seguir em trajetória de crescimento gradual:
- 2026: R$ 1.630
- 2027: R$ 1.724
- 2028: R$ 1.823
Mesmo que o aumento seja positivo, ele ainda não cobre todas as necessidades da população.
Por isso, planejamento financeiro, controle de gastos e informação continuam sendo as melhores ferramentas para enfrentar o custo de vida.
E claro que, acompanhar as projeções também permite decisões mais conscientes, seguras e estratégicas.

