VITóRIA DA CONQUISTA, BA — O Bolsa Família 2026 continua sendo o principal programa de transferência de renda do Brasil, garantindo auxílio mensal a milhões de famílias em situação de vulnerabilidade social. Mas, para ter acesso ao benefício, é essencial apresentar a documentação correta durante o cadastro ou atualização no Cadastro Único (CadÚnico).
Se você pretende entrar no BolsaFamília em 2026 ou regularizar seu cadastro, veja abaixo quais são os documentos exigidos e como preparar tudo antes de ir ao CRAS. Além disso, fique atento à visita domicilar, parte da aprovação do benefício.
Documentos obrigatórios para o titular do cadastro
A pessoa responsável pelo cadastro da família deve apresentar:
-
CPF ou Título de Eleitor;
-
Documento de identidade com foto (RG, CNH, Carteira de Trabalho ou outro oficial);
-
Comprovante de residência atualizado (conta de luz, água, aluguel, etc.);
-
Comprovante de renda, se houver (contracheque, extrato do INSS, recibos).

(Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
Documentos de cada membro da família
Para os demais integrantes da residência, o CRAS solicita:
-
Certidão de nascimento (para menores de idade);
-
RG ou CPF, para maiores de 16 anos;
-
Comprovante de matrícula escolar, para crianças e adolescentes;
-
Carteira de vacinação atualizada, para menores de 7 anos;
-
Laudo médico, caso haja pessoa com deficiência na família.
Onde solicitar o Bolsa Família?
O cadastro e as atualizações devem ser feitos presencialmente no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo da sua residência. Lembre-se de que não é possível se inscrever pelo aplicativo — o app Bolsa Família serve apenas para consulta de informações e acompanhamento dos pagamentos.
Atenção: o que pode impedir o benefício
O governo pode bloquear ou suspender o pagamento se houver:
-
Falta de atualização cadastral por mais de 2 anos;
-
Informações divergentes entre o CadÚnico e o sistema do Bolsa Família;
-
Descumprimento das condicionalidades, como frequência escolar e vacinação infantil.
Dica importante
Antes de ir ao CRAS, verifique se todos os documentos estão em nome e endereço atualizados, e leve cópias e originais para agilizar o atendimento.
Bolsa Família 2026: Três situações que podem impedir o pagamento do seu auxílio ano que vem
Qual o valor do Bolsa Família em 2026?
O programa é composto por benefícios, assim no mínimo cada titular recebe R$ 600 por mês; confira:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): Garante um valor de R$ 142 por pessoa da família, independentemente da idade.
- Benefício Complementar (BCO): Um valor adicional para assegurar que nenhuma família receba menos que R$ 600
- Benefício Primeira Infância (BPI): Adiciona R$ 150 para cada criança com idade entre 0 e 6 anos na família.
- Benefício Variável Familiar (BVF): Adiciona R$ 50 para cada pessoa que se enquadre em uma das seguintes categorias:
- Crianças e adolescentes de 7 a 18 anos incompletos.
- Gestantes.
- Nutrizes (mães de bebês de 0 a 6 meses).
Como consultar o Bolsa Família pelo CPF
Após o cadastro aprovado, é possível acompanhar os pagamentos e valores pelo:
-
Aplicativo Bolsa Família (Android e iOS);
-
App Caixa Tem;
-
Ou pelo site oficial da Caixa Econômica Federal.
Deseja que eu adicione ao final um parágrafo de engajamento, com tom de curiosidade (“Veja o que muda nas regras do Bolsa Família em 2026 e quem pode perder o benefício”)? Isso ajuda a aumentar o clique em posts relacionados. Quer que eu inclua?
Quem tem direito ao Bolsa Família?
Para receber o Bolsa Família, a regra é clara: a renda por pessoa da família deve ser de até R$ 218 por mês.
Imagine um exemplo simples — se apenas um integrante da casa ganha um salário mínimo (R$ 1.518) e a família tem sete pessoas, cada uma vive com R$ 216,85.
Como esse valor está abaixo do limite, o grupo tem direito ao benefício.
Essa verificação é feita mensalmente, garantindo que o programa chegue a quem realmente precisa.
Como receber o benefício?
O primeiro passo é fazer o cadastro no CadÚnico e manter as informações sempre atualizadas.
Você pode se cadastrar no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo, levando CPF ou título de eleitor e os documentos da família.
Depois disso, o sistema do governo avalia automaticamente os dados e seleciona as famílias elegíveis.
Por isso, não basta estar cadastrado — é essencial atender aos critérios de renda e manter o cadastro correto.
Assim, o governo identifica quem realmente tem direito e libera o pagamento de forma automática, sem precisar refazer a inscrição todos os meses.

