SALESóPOLIS, SP — As inscrições para o programa CNH Popular no estado do Ceará abrem nesta quinta-feira (6), oferecendo a emissão gratuita da primeira habilitação nas categorias A ou B.
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
Criado em 2009, o CNH Popular tem como objetivo facilitar o acesso à carteira nacional de habilitação para pessoas de baixa renda, permitindo que façam a sua primeira CNH sem custo.
Recentemente, o programa foi ampliado para incluir também:
- Estudantes de graduação ou ensino técnico em instituições públicas estaduais ou federais.
- Mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, conforme legislação aprovada pela Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).
Quem pode se inscrever na CNH Popular
Podem concorrer ao benefício:
- Beneficiários do Bolsa Família (ou o programa social que vier a substituí-lo).
- Estudantes matriculados há mais de seis meses na rede pública de ensino fundamental ou médio, ou em cursos públicos de educação profissionalizante, com bom desempenho.
- Pessoas com deficiência (PCDs).
- Egressos do sistema penitenciário, conforme requisitos específicos.
Todos devem ter mais de 18 anos, saber ler e escrever e ser morador do estado do Ceará.
Como fazer a inscrição na CNH Popular
As inscrições devem ser realizadas no portal online da Detran‑CE (Departamento Estadual de Trânsito do Ceará), através da Central de Serviços disponível no site do órgão, a partir das 11 horas desta quinta-feira (06).
É importante verificar os prazos, os critérios de seleção e a documentação exigida para comprovar elegibilidade (renda, escolaridade, vínculo social etc). O edital com todas essas informações será lançado também nesta quinta-feira (06).
🔍 Por que esse tipo de programa importa no contexto financeiro
- Para muitas famílias de baixa renda, os custos associados à obtenção da habilitação (taxas de exame, aulas práticas e teóricas, vistorias) representam um obstáculo significativo. Programas como este aliviam essas barreiras.
- Ter a CNH pode ampliar oportunidades de trabalho — inclusive como motorista profissional ou para atividades que requerem deslocamento — e, por consequência, impactar positivamente a renda familiar.
- No cenário macroeconômico, estimular a mobilidade contribui para a empregabilidade e para o desenvolvimento regional.
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