SALESóPOLIS, SP — A Seleção Brasileira sofreu uma virada histórica para o Japão por 3 a 2 nesta terça-feira (14), em Tóquio. Com isso, o time de Carlo Ancelotti perdeu pela primeira vez para os japoneses em 14 confrontos. A derrota levanta questões sobre a solidez da equipe e a eficácia das escolhas do técnico italiano.
(Foto: Reprodução/JA)
O Brasil começou bem, abrindo 2 a 0 com gols de Paulo Henrique e Gabriel Martinelli ainda no primeiro tempo.
No entanto, o segundo tempo foi marcado por falhas defensivas que permitiram a virada do Japão. O zagueiro Fabrício Bruno teve participação decisiva nos três gols adversários:
- Primeiro gol:
- Fabrício Bruno hesitou ao receber um passe de Paquetá, permitindo que Minamino roubasse a bola e marcasse.
- Segundo gol:
- Tentando afastar um cruzamento, Fabrício Bruno desviou a bola para o próprio gol.
- Terceiro gol:
- Em um escanteio, Ueda aproveitou uma falha coletiva e marcou de cabeça.
Além disso, o goleiro Hugo Souza estreou e teve dificuldades, não conseguindo evitar os gols adversários.
Análise: escolhas de Ancelotti e falta de entrosamento
Carlo Ancelotti optou por testar novos jogadores, promovendo mudanças significativas na escalação em relação à goleada sobre a Coreia do Sul.
Essa falta de entrosamento foi evidente, com a defesa mostrando vulnerabilidades e a equipe demonstrando dificuldades em manter o ritmo do primeiro tempo.
Especialistas apontam que a derrota expõe a necessidade de Ancelotti estabelecer uma base sólida e trabalhar no entrosamento da equipe, especialmente considerando os desafios que o Brasil enfrentará na Copa do Mundo de 2026.
Repercussão: críticas e lições para o futuro
A imprensa internacional classificou a derrota como um “desastre” para o Brasil, destacando a virada histórica. Jornalistas brasileiros também criticaram a atuação de Fabrício Bruno, chamando-a de “cruel” e destacando a importância de evitar erros em jogos decisivos.
Casemiro, volante da Seleção, comentou, segundo o Correio Braziliense.
“Tivemos um apagão no segundo tempo. Isso é alto nível. Um apagão como esse pode custar uma Copa do Mundo, uma medalha, um sonho.”
Essa derrota serve como alerta para a Seleção Brasileira, que precisará corrigir suas falhas e fortalecer sua defesa antes dos próximos desafios.
🧠 Conclusão: a derrota como aprendizado
Embora a derrota para o Japão seja histórica e preocupante, ela oferece uma oportunidade para Ancelotti e seus jogadores aprenderem com os erros e aprimorarem o desempenho coletivo.
Com ajustes táticos e maior entrosamento, o Brasil pode superar esse revés e se preparar para os desafios futuros.