De fato, estamos chegando em um ponto no qual a proteção digital já não pode depender apenas de senhas ou códigos de verificação. Diante desse cenário, a biometria surge como uma alternativa para as instituições financeiras.
As fraudes, inclusive, se tornam mais sofisticadas a cada ano. Segundo estimativas da Deloitte, a falsificação de identidade pode causar perdas de até US$ 23 bilhões até 2030.
Senhas já não são suficientes
Métodos tradicionais de autenticação, como PINs e tokens, estão ultrapassados.
Fraudadores exploram falhas em cadastros e brechas tecnológicas com relativa facilidade.
Por outro lado, o uso da biometria representa uma resposta direta a esse desafio,uma vez que traz segurança contínua e menos atrito para o usuário.
Diferente do login estático, a biometria permite autenticação constante.
Ou seja, o sistema consegue identificar e bloquear atividades suspeitas durante toda a sessão, impedindo que criminosos ajam após o acesso inicial.
Tipos de biometria em expansão
A tecnologia já vai além das impressões digitais. Bancos e fintechs investem em reconhecimento facial, verificação de voz e biometria comportamental.
- Impressões digitais e faciais são aplicadas em aplicativos móveis.
- Voz está sendo integrada a call centers, com validação durante o atendimento.
- A biometria comportamental analisa como cada pessoa digita, desliza ou interage com a tela, criando um padrão único.
Essa diversidade aumenta a barreira contra ataques e amplia a confiança do cliente.
Há benefícios também para bancos médios?
A implementação não é restrita a grandes instituições. Bancos de médio porte já podem adotar soluções acessíveis, como biometria comportamental em apps.
Além disso, especialistas reforçam a importância de comunicar aos clientes que essas medidas não apenas fortalecem o banco. Porém visam também proteger seus dados e transações.
Confiança digital como ativo estratégico
Um estudo da McKinsey aponta que investir em confiança digital pode gerar até 10% de crescimento anual em receita.
Portanto, a biometria não se limita a reforçar a segurança: ela se torna um pilar de fidelização e engajamento dos clientes.
Com fraudadores cada vez mais avançados, o recado é claro: superar as senhas é inevitável, e a biometria vem assim, se consolidando como o futuro da prevenção de fraudes.